sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ENTREGA DO CERTIFICADO DO CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

CAROS ALUNOS, AGUARDO TODOS - CONVIDEM OS SEUS FAMILIARES.

Fundação Ulysses Guimarães - RN

                               CONVITE

A FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES – RN têm a honra de convidar a Vossa Senhoria e família para solenidade de entrega de certificados para os concluintes dos Cursos de Formação Política e para Gestores Públicos Municipais a ser realizada às 19:00 hs do dia 18 de novembro de 2010 - quinta feira – na Faculdade União Americana situada na Av. Maria Lacerda, Natal-RN.
Programação:

19:00hs – Abertura


19:05hs – Composição da Mesa


19:15hs – Discurso do Aluno do Curso


19:30hs – Discurso Parlamentar


20:00hs – Entrega de Certificados


20:30 – Lançamento do Curso de Agentes de Cidadania Comunitária


21:00hs – Encerramento com Coquetel




Gleire Belchior – Presidente da FUG/RN

Prof. Assis/UFRN – Secretário Geral da FUG/RN

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS E O DIVINO

Irmão Rafael Jácome

          Nos escritos sobre a questão da Autoconsciência de Jesus, destacamos o papel da Igreja Primitiva e da aceitação e do amor a Cristo em virtude de suas palavras e ações e não devido a um sistema ético ou místico de que ele era o centro. Jesus de fato era consciente de sua missão e os apóstolos eram suas verdadeiras testemunhas.

          Na psicologia a consciência é medida em termos de tudo o que você pode dizer a respeito de sua própria experiência em determinado momento. Em termos práticos é quem tem conhecimento da sua própria existência e na sua percepção do momento presente.

          Em diversos trechos da Bíblia Jesus utiliza as expressões EU e EU SOU como nome divino e praticamente sinônimo de Javé (Ex 3.14). A própria Igreja Apostólica intitulou a Cristo glorificado de KYRIOS, versão grega do nome divino ADONAY. Nas passagens a seguir encontramos em Jesus: o que alivia os oprimidos (Mt 11.28); o que está acima da figura do pai e da mãe (Mt 10.37); o que é presente entre dois ou três reunidos no seu nome (Mt 18.20); o que está conosco até o fim do mundo (Mt 28.19-20); é o que intercede por nós diante do Pai que está nos céus (Mt 10.32-33; Lc12.8); é ele que fala conosco (Jo 4.26; Enfim, Jesus em sua Autoconsciência e a Igreja Apostólica no anúncio das Boas Novas, apresentam o Cristo glorificado e Filho de Deus por natureza e origem.

          O próprio Jesus coloca-se acima de todos e testemunha sua grandeza no Pai (Jo 5.35); é o pão da vida (Jo 6.35); a luz do mundo (Jo 8.12); não pertence a este mundo (Jo 8.23); é o Bom Pastor (Jo 10.11); é um com o Pai (Jo 10.30); quem Nele permanece, produz muito fruto (Jo 15.5). Jesus mostra claramente que: “Eu SOU o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6).

          Uma outra característica de sua Autoconsciência e sua relação com o divino, era a utilização de expressões como “Eu porém vos digo”, “Em verdade, em verdade, EU vos digo” e coisas semelhantes, atestam o que ele sabia e o que podia.

          Por fim, o próprio Jesus definiu-se como Mestre/Rabi (Mt 23.8-11; 10.24; Jo 13.13-14); Profeta (Lc 4.24; 13.33; Jo 4.44) e Senhor (Mt 10.25; Jo 13.13.14.16), que também são títulos dados espontaneamente pelo povo, além de Filho de Davi. Enquanto que a Igreja Apostólica acrescentou outros de acentuadas cargas teológicas, como Filho do Homem, Filho de Deus ou, simplesmente, o Filho, Cordeiro de Deus, o mesmo que Servo de Javé.

DEUS É FIEL!                                                Rafael Jácome

A AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS E A RELAÇÃO COM O PAI

Irmão Rafael Jácome


        Em alguns trechos do Novo Testamento Jesus apresenta sua origem divina e sua relação com o Pai de forma tão intima e envolvente, jamais encontrada num profeta do Antigo Testamento. Ele assume a imagem de viver e constituir a missão do Filho do Homem encontrada em Dn 7.13-14. Estes escritos exprimem a dependência de Jesus em face ao Pai do qual recebeu todos os poderes. Utilizando o termo “Meu Pai’ ou “Vosso Pai”, jamais usa o “nosso Pai” caracterizando sua missão enquanto enviado do próprio Pai.

        Jesus evidencia que quem o recebe, recebe também ao Pai (Mt 10.40; Mc 9.37; Lc 9.48; Jo 13.20); assim como quem o rejeita, rejeita aquele que o enviou (Lc10.16); afirma que ninguém conhece o Filho, senão o Pai (Mt 11.27; 28.18); ressalta que tudo que o Pai fizer, ele também fará (Jo 5.19); assegura que quem o viu, também viu o Pai (Jo 14.9; 17.23) e ainda “como o Pai me enviou, assim eu vos envio.” (Jo 10.21)

        Jesus tinha plena consciência da sua relação com o Pai, da dependência de sua vida no Pai e da responsabilidade de sua missão de viver em plenitude no Pai.

DEUS É FIEL!                             Rafael Jácome

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS - 1

Irmão Rafael Jácome


        Hoje eu recordei as aulas do Pe. Gino, um italiano muito coerente e temente de Deus. Sempre falava da Autoconsciência de Jesus. Para ele, somente palavras e ações são capazes de testemunhar em favor da consciência de alguém e concluía afirmando: “A igreja, o cristianismo ainda existem porque Cristo existiu”. Destacava que a igreja que perdura historicamente deve ter seu alicerce na história do seu fundador.

        Na psicologia a consciência é medida em termos de tudo o que você pode dizer a respeito de sua própria experiência em determinado momento. Em termos práticos é quem tem conhecimento da sua própria existência e na sua percepção do momento presente.

        A sua firmeza partia do pressuposto que a igreja primitiva havia escrito os 4 evangelhos para anunciar as boas novas. Escrevia a vida de Jesus, o seu próprio testemunho de vida. Lucas justificava em seu evangelho: “Para que tenhas plena certeza das verdades em que fostes instruído.” (Lc 1.4) Encontramos em João o objetivo do seu evangelho: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creias que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20.30-31)

        Pe. Gino deixava claro que a partir do batismo no rio Jordão, os doze apóstolos estavam sempre ao lado de Jesus tornando-se testemunhas e, portanto, respeitados e ouvidos. Foram eles que escreveram fielmente sobre a sua vida, conheceram-lhe a mentalidade, as aspirações e esperanças e, de “viva voz” suas palavras,... Como está escrito: “e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém; ao qual também tiraram a vida, pendurando-o no madeiro.” (At 10.39) Em João encontramos a grandeza do Senhor: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”(Jo 1.3) Ou ainda: “e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.” (Jo 15.27).

        Lendo uma das suas apostilas, Pe. Gino expressava que era bobagem colocar em questão a figura de Jesus: “pois ele possuía a consciência clara de sua origem divina, de sua missão terrena, de sua morte redentora e da sua glorificação”. Citava Dn 7.13-14 “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem. O seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.”
        Jesus assumiu a imagem aqui encontrada, isto é, a autoconsciência em viver e constituir esta personalidade e esta missão.

DEUS É FIEL!                                    Rafael Jácome