Pouco nos adianta conhecer o ponto de partida e dispor de energia necessária para levar a marcha a bom termo, se não soubéssemos para onde nos dirigir. Necessitamos de um ponto orientador em nossa evolução, de um Ideal.
Este Ideal é Jesus Cristo, onde todos os desejos podem realmente encontrar a satisfação. Cristo é o “Verbo” eterno, por quem tudo foi feito e que irresistivelmente atrai todas as criaturas. Deus assim o quis “porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8.29)
Devido a isto Paulo nos convida: “Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo (1Co 4,16). Esta imitação não é apenas um processo natural, psicológico, é realidade sobrenatural e dinâmica. O nosso amadurecimento espiritual depende da crescente união com Cristo.
União que implica doação total, abandono e que podem ser absolutos sem macular nossa identidade pessoal, pois se Cristo é homem, o é Deus ao mesmo tempo. Quanto mais intimamente unido está o homem a Cristo, tanto mais encontrará a verdadeira identidade, o verdadeiro eu.
No campo da psicologia é fácil passar para as pessoas que o homem para ser feliz, acaba por servir de justificação científica a toda licenciosidade, à aversão a todas às normas e formas de proceder, a tudo que é ideal e, como ideal, impõe renúncias, controle, seleção e direção das tendências.
O próprio Freud faz remontar a origem do “ideal” a tais restrições impostas pelo ambiente social. Quando afirma que o “ID”, regido pelo Princípio do prazer, exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de consequências indesejáveis. Mas, o Ego, regido pelo Princípio da Realidade, cuida dos impulsos do ID. Os desejos são reprimidos.
Pode-se afirmar que todo homem de uma forma ou de outra, segue um ideal: ou toma por “ideal” a expansão sem freio – então “renuncia” à convivência harmoniosa com o ambiente; ou tem por “ideal” adaptar-se ao ambiente – então “renuncia” à arremetida desenfreada dos desejos do “ID”.
Sem um ideal o homem não adapta-se a vida social. Como é um Ser Social, a própria sociedade impõe restrições ao indivíduo. Ele as aceita, constrangido ou positivamente. Na ausência do ideal, ocorre a despersonalização progressiva dos homens. No mundo contemporâneo, não existem mais restrições que um ideal costuma impor.
O homem sem ideal, que apenas sobrevive satisfazendo os intintos de seu “ID”, não contribui para o progresso humano. Torna-se foco de destruição da vida, dos princípios cristãos, do amor,... Perdeu o rumo, não existem metas para onde dirigir o curso da vida. JESUS CRISTO É A RESPOSTA!
Aceitando Jesus como seu único e suficiente Salvador, o homem será libertado de si mesmo da profunda introversão e do egoísmo arraigado: “Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.” (Lc 9.24).
DEUS É FIEL! Rafael Jácome
Bibliografia
Bíblia de estudo Plenitude – Sociedade Bíblica do Brasil, 2002
Freud, Sigmundo – Resumo das Obras Completas – Ed. Atheneu, Rio de janeiro/RJ - 1984
Tefe, Valfredo – O Sentido da Vida – escritos, Salvador-Ba
Harlow, F. Harry, McGaugh, L. James, Thompsom, F. Richard – Psicologia, Editora brasiliense, 1978.
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