MOISÉS DE PATU
POEMA ÉPICO SOBRE PERSONAGENS E LUGARES REAIS E NÃO.
Ei, Companheiro Alex!
Bom dia, Irmão Fernando!
Acorda, Amigo João!
Desce do beliche, Compadre Júlio,
Enquanto Demis e Rui preparam o nosso café!
Porém, bom dia a todos:
Companheiro,
Irmão,
Amigo,
Compadre...
É hora de acordar:
Nosso desagrado,
Os nossos sonhos nos têm divididos
Aqui nesta Terra,
Onde a realidade pode ser mais bela
Que qualquer sonho,
Onde a vida é: “Arte do Encontro”!
- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO –
Abraão
Arrancou suas raízes
De agricultor,
Chamado pela força
De um Deus desconhecido,
Que entrou com violência
Na sua história
Que agora é também
Nossa história.
- PATU –
Escutas como grita
Da terra
O Sangue
E os suores roubados;
Nesta terra verde e amarela
Evangelizada
Com o Crucifixo e com a Espada:
Crucifixo: Deus dos escravos libertados
Espada: Instrumento dos potentes.
De hoje em adiante
Estarás sempre
Com o Crucifixo...
Pegarás um dia a espada?
A chamada é clara
Somente o abandono
Do verbo encanardo
Pode harmonizar
Pode redimir
Pode ser pedra de construção...
Alguém entende!
“O meu lugar
É um novo recomeçar
Da história.
Não se faz violência em vão
Ao corpo da vida!"
- AGORA – (A PROPÓSITO DOS SONHOS)
Amigo:
Não te cansas
Peço-te,
De sonhar o sonho
De Jesus Cristo Libertador:
Os sonhos guiam a história,
Se o sonhador
Sabe guardá-los no Céu
E solidificá-los alimento,
Fraternidade,
Relacionamento.
Recordas onde colocastes
As tuas raízes ali,
No Reino,
Onde também
O teu Patu,
Igual e diferente
De como o conhecestes
Transfigurado
Pelo nosso Libertador
Que já o fermentou para si.
Não deixe
De caminhares
Já que sabes
Que ali, no Reino,
Nunca nada será
Perdido.
E que nenhuma Utopia
Alcance-te.
AMÉM
DEUS É FIEL! Rafael Jácome
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