Estava sentado meditando sobre a vida, contemplando o movimento de gente e de carros para cime e para baixo no bairro do Alecrim. Em frente ao cartório, vizinho ao Banco do Brasil, refletia sobre a dinamicidade do ritmo de vida das pessoas. Confesso meus caros amigos internautas e irmãos em Cristo, que pensava nas dificuldades enfrentadas no nosso cotidiano, os momentos de vitórias e de inconstâncias pertinentes a cada indivíduo, sejam ricos ou pobres, negros, pardos ou brancos em carros novos ou usados ou a pé que transitavam nos arredores.
Os semblantes variavam entre felicidade e tristeza, harmonia e irritação, tranquilidade e discórdia, ... Enfim, refletiam o momento presente que vivenciavam. Aquelas cenas me deixavam inquieto: Quem entre estas pessoas são realmente felizes, quais são as oportunidades que lhe poderiam surgir? Naturalmente as primeiras observações surgiram na ótica mercadológica e consumista, relacionando o ter com felicidade, isto é, no fato de analisar pelas circunstâncias do desenvolvimento financeiro.
É triste caros amigos quando pensamos igual ao pensamento coletivo, ou seja, exatamente na ótica que a sociedade impõe para se ser feliz. Também é desconsolador, avaliar o grau de felicidade pela quantidade de bens que a pessoa possui. Se nada ela tem, qual é o seu nível de rejeição?
Hoje é comum apresentar mensagens evangélicas de prosperidade e de bonança, um Deus muitas vezes capitalista, rico e pleno de bens para doar a seus legitimos seguidores. É comum do nada estarem transitando em carros de cabine dupla, possuirem casas luxuosas e padrão de vida abastado. Imediatamente me veio em mente os meus queridos irmãos das regiões periféricas do nosso país, que vivem sob a misericórdia de Deus, da sua providência e bondade e que contam apenas com o agir do Eterno Pai. Lutam, sofrem, mas permanecem fiéis a Deus e os seus corações são plenos de alegria.
Responda, caros amigos, quem são na verdade mais felizes: os das bonanças ou os que dependem do Senhor?
DEUS É FIEL! Rafael Jácome
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