Por Rafael Jácome
A QUESTÃO DA ENTRADA DOS ANIMAIS NA ARCA
A QUESTÃO DA ENTRADA DOS ANIMAIS NA ARCA
Quanto
ao relato dos animais também são encontradas duas formas de enumerações em suas
entradas na arca: os vv. 6.19-20; 7.15-16 falam simplesmente de um casal de
cada espécie. Ao passo que o v 7.2 distingue animais puros e impuros, mandando
que daqueles Noé tome sete casais, destes um casal apenas. Tal distinção nos
tempos de Noé é anacrônica. Não parece ter estado nas concepções do Patriarca.
Os livros sagrados explicam-na e promulgam-na pela primeira vez na legislação
que Moisés, bem mais tarde, deu ao povo de Israel (cf. Lv 11. Dt 14. 3-20).
Vejamos:
1) “E de tudo o que
vive, de toda carne, dois de cada espécie meterás na arca, para os conservares
vivos contigo; macho e fêmea serão. Das aves conforme a sua espécie, dos
animais conforme a sua espécie, de todo réptil da terra conforme a sua espécie,
dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida.” (Gn 6.19-20);
2) “De todo animal limpo tomarás para
ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois:
o macho e sua fêmea.” (Gn 7.2)
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