Fonte: Comentário Bíblico Moody
Durante o período entre os dois Testamentos, foi escrita grande parte da literatura apócrifa. Os livros apócrifos são os seguintes:
I (ou III) Esdras. Torna a contar a história bíblica de Isaías a Esdras. Inclui a narrativa de um debate na corte da Dario I (Histaspis) referente ao maior poder do mundo. Zorobabel é convocado por causa da sabedoria que manifesta na discussão. Malaquias.
II (ou IV) Esdras. Inteiramente diferente de I Esdras, contém uma série de visões apocalípticas atribuídas ao período de Domiciano (81-96 d.C.) pelos críticos.
Tobias.
A história de Tobias descreve a vida de um piedoso judeu que permaneceu fiel a sua fé enquanto viviam Nínive pagã. O arcanjo Rafael orientou Tobias, o filho de Tobias, que foi capaz de exorcizar demônios da jovem que depois desposou, e também curar a cegueira de seu pai.
Judite
. Era uma judia que, tal como a Jael da antiguidade, matou o inimigo de sua pátria. Judite usou sua beleza para seduzir Holofernes, o general caldeu, que tinha cercado a cidade judia de Betulia. A história provavelmente data do período macabeu.
O Restante de Ester.
Um suplemento ao canônico de Ester, adições apócrifas, professamente documentos originais, inclusive as orações de Ester e Mordecai.
Sabedoria de Salomão.
Segundo a primeira parte de Provérbios a Sabedoria de Salomão contém eloqüentes louvores à sabedoria. Destaca a imortalidade dos justos e o castigo dos ímpios. A origem e a loucura da idolatria também são apresentadas, junto com um resumo do cuidado de Deus por Israel através da história.
Eclesiástico
(A Sabedoria de Jesus, Filho de Siraque). Um fino exemplo da literatura da Sabedoria Judia. O Eclesiástico exalta as virtudes da sabedoria e do temor a Deus. O elogio de famosos homens (44-50) é particularmente bom. Foi escrito em cerca de 180 A.C.
Baruque e a Epístola de Jeremias.
Pretensamente escrita na Babilônia no quinto ano depois da destruição de Jerusalém, Baruque contém uma mensagem dos judeus do Exílio aos seus compatriotas na Judéia, inclusive uma oração para eles usarem na confissão de pecados e pedido de misericórdia a Deus. A Epístola de Jeremias adverte os exilados contra a idolatria. Malaquias.
A Canção dos Três Filhos Santos.
A canção foi colocada na boca dos jovens hebreus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e inserida em Dn. 3:23, na Septuaginta.
A História de Susana.
Um suplemento apócrifo a Daniel, a História de Susana descreve a hipocrisia de dois anciãos. Tentaram seduzir Susana, foram por ela repudiados e, então, acusaram-na falsamente. Ela foi salva pelo jovem Daniel, que apontou as discrepâncias dos testemunhos deles.
Bel e o Dragão.
A história de Bel conta como Daniel denunciou a fraude dos sacerdotes de Bel, que secretamente comiam o alimento deixado para o seu ídolo, destarte enganando o povo. A história conta como Daniel matou o dragão que era adorado como um deus na Babilônia. Daniel foi lançado em uma cova de leões mas foi milagrosamente protegido. Habacuque, trazido por um anjo à cova, serviu a Daniel.
I Macabeus.
As lutas com o helenismo e o período da revolta dos Macabeus estão descritas em I Macabeus, um livro que apresenta a história da Judéia desde a ascensão de Antíoco Epifânio (175A.C.) até a morte de Simeão (135 A.C.). Pensa-se que foi escrito em cerca de 105 A.C.
lI Macabeus.
O segundo livro dos Macabeus contém a história do período entre 175 e 160 A.C., paralelo, mas independente, a I Macabeus. É o resumo de uma história mais detalhada por um certo Jason de Cirene (2:23).
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