Por Rafael Jácome
Antonio Vieira grande religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus, tornou-se um dos mais influentes personagens da história do século XVII. Era precioso nos seus sermões e destacava a importância da Palavra de Deus. Em um de seus escritos "As Setes Propriedades da Alma" detalha com precisão a relação da verdade com a mentira:
"Muito tempo há que a mentira se tem posto em pés
de verdade, ficando a verdade sem pés e com dobradas forças a mentira; e é
força que, sustentando-se em pés alheios, ande no mundo a mentira muito de
cavalo; e se houve filósofo que com uma tocha numa mão buscava na luz do
meio-dia um sábio, hoje, por mais que se multipliquem luzes às do Sol, não se
descobrirá um afecto verdadeiro. Buscava-se então a ciência com uma vela, hoje
pode-se buscar a verdade com a candeia na mão, que apenas se acha nos últimos
paroxismos da vida."
Quando se referia a Palavra de Deus, costumava dizer que
quando dita no sentido
daquilo que Deus disse, é a Palavra de Deus. Todavia
quando dita no sentido daquilo que
Deus não disse, são antes palavras do demônio. Toda a
palavra que não seja dentro do
contexto e vivência da Bíblia, usada apenas para apoiar uma
doutrina ou crença
equivocada, são na verdade palavras do demônio.
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