Por Rafael Jácome
Fonte: Extraído do Livro História do Cristianismo
A. Knight e W. Anglin
Fonte: Extraído do Livro História do Cristianismo
A. Knight e W. Anglin
Pouco
se sabe a respeito desta perseguição; mas esse pouco é sem dúvida interessante.
E entre os muitos mártires que sofreram, encontra-se João, o discípulo amado
de Jesus,
e Timóteo, a quem Paulo escreveu com tão afeiçoada solicitude. Diz a tradição
que o primeiro foi lançado, por ordem do tirano, numa caldeira de azeite
fervente mas, por um milagre, saiu de lá ileso. Incapaz de o ferir no corpo, o
imperador desterrou-o para a ilha de Patmos, onde foi obrigado a trabalhar nas
minas. Foi ali que ele escreveu o livro de Apocalipse, e teria sem dúvida
terminado ali mesmo a sua vida, se não fosse a inesperada morte do imperador,
assassinado pelo próprio administrador da sua casa, no dia 18 de Setembro de 96
d.C. Sendo então o apóstolo João posto em liberdade, voltou para Éfeso, onde
escreveu a sua história do Evangelho e as três epístolas que têm o seu nome.
Parece
que ali, como sempre, foi levado em toda a sua vida pelo amor, e quando morreu,
na avançada idade de cem anos, deixou, como legado duradouro, este simples
preceito: "Filhinhos, amai-vos uns aos outros". Frase simples
esta, e pronunciada há muitos anos, mas qual de nós tem verdadeiramente
aprendido o seu sentido?
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