Por Rafael Jjácome
Fonte: Extraído da Internet
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Noé viveu trezentos e cinqüenta
anos depois do dilúvio, na máxima prosperidade, e morreu com novecentos e
cinqüenta anos de idade. Por maior que seja a diferença entre a pouca duração
da vida dos homens de hoje e a longa duração da dos de que acabo de falar, o que narro não deve passar por inverossímil. É que, além de
os nossos antepassados serem muito queridos de Deus, e como obra que Ele havia
feito com as próprias mãos, os alimentos de que se nutriam eram mais apropriados
para conservar a vida. E Deus a prolongava, tanto por causa de sua virtude como
para lhes dar meios de aperfeiçoar as ciências da geometria e da astronomia,
que eles haviam inventado — o que eles não teriam podido fazer se tivessem
vivido menos de seiscentos anos, pois é somente após a revolução de seis
séculos que se completa o grande ano. Todos os que escreveram a
história, tanto da Grécia como de outras nações, dão testemunho do que digo.
Mâneto, que escreveu a história dos egípcios,
Berose, que nos deixou a dos caldeus. Moco, Hestieu e Jerônimo, que escreveram
a dosfenícios, dizem também a mesma coisa. Hesíodo, Hecateu, Ascausila,
Helânico, Éforo e Nicolau, referem que esses primeiros homens viviam até mil
anos. Deixo aos que lerem isto que façam o juízo que quiserem.
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