Por Rafael Jácome
A história, qual solícita e amável
serva dos desígnios divinos, tem como função realçar a intervenção do
Todo-Poderoso nos negócios humanos. Vejamos, a seguir, como podemos definir a
história. No Dicionário Teológico, assim a conceituamos:
"A palavra história é de
origem grega. Vem de histor. "Aquele que sabe, que conhece,
conhecedor da lei, juiz." Aprofundando-nos um pouco mais em sua etimologia,
descobrimos que este vocábulo origina-se da raiz de um termo que significa
conhecer: "id".
“Cientificamente, a História pode ser
definida como a narração metódica dos principais fatos ocorridos na vida dos
povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral”.
"Usada pela primeira vez por
Heródoto (484-425 a.C), tinha a palavra história as seguintes
conotações: informação, relatório, exposição.
Na mesma obra, discorremos ainda sobre
a função da história:
“David Ben Gurion lia regularmente a
História Universal”. Por causa deste seu compromisso com o estudo das antigas
civilizações, conforme disse, certa vez, ao escritor brasileiro, Érico
Veríssimo, não tinha tempo para outros entretenimentos. Se pudéssemos
perguntar ao fundador do Estado de Israel o porquê desta sua preferência,
certamente responder-nos-ia com estas palavras de Cícero:
"Ignorar... o que aconteceu antes de termos nascido equivale a
ser sempre criança". Como um estadista não se deve portar infantilmente,
punha-se Ben Gurion aos pés da História para não repisar as asneiras passadas.
"Desgraçadamente, bem poucos
foram os governantes que se dedicaram ao exame do pretérito. Eis porque são tão
lamentáveis nossas crônicas; e, nossas memórias, tão cruentas. Que lições de
História assimilou Napoleão? Apenas aquelas que contavam as glórias de
Alexandre? E, Hitler? Limitou-se a circunscrever-se às efemeridades do Império
Romano? Isto é
aprender História? Não! É repetir as idiotices de ontem com o nariz enterrado
no dia anterior.
“Sendo didática a função primordial da
História, com ela aprendemos a olhar o mundo de forma retrospectiva e
perspectiva”. Para
que o primeiro olhar seja límpido, é mister que comecemos a estudar a História
Universal pelas Sagradas Escrituras. Afinal, teremos de responder a
algumas perguntas que, embora simples, não deixam de ser complexas e
intrincadas àqueles que ignoram os escritos hebreus e cristãos. Eis as
perguntas que tanto nos desafiam: Quem criou o Universo? Quem foram nossos
primeiros pais? Proviemos todos de um mesmo tronco genético? E: Foi realmente
Deus quem nos criou?
“Das respostas a estas indagações é
que se formarão nossas filosofias de vida e de governo”.
"Quanto ao segundo olhar, é desnecessário dizer que ele depende
essencialmente do primeiro. Só conseguiremos trafegar com segurança, se os
nossos retrovisores não estiverem quebrados. Doutra forma:
atropelaremos o futuro por não perceber que o presente é uma estrada de mão
dupla; e, que os semáforos desta via tão irregular, nem sempre funcionam. Quando
funcionam, o verde passa para o vermelho sem nenhuma contemplação. Mas quem
aprende com a História Sagrada; e, da História Universal, faz-se discípulo
(ambas são regidas pelo Altíssimo) sabe avançar e parar. Quando necessário,
espera. Isto é aprender História: estar com os olhos no futuro, com o espírito
no pretérito, e com o coração sempre presente".
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