Por Rafael Jàcome
PARA RECORDAR 2: RESPOSTA DE FREI LEONARDO BOFF A DARCY RIBEIRO
"Darcy, acho que é uma interpretação de quem vê de fora. É como você ver a borboleta, e ver o casulo. Você pode chorar pelo casulo que foi deixado para trás e ver que ele morreu. Mas você pode olhar a borboleta e dizer: "Não, ele libertou a borboleta, e ela é a esperança de vida que está dentro do casulo”. (...) - Então eu disse: "Darcy, no pensamento mais originário, contemporâneo, da biologia molecular, no estilo Elya Prigogine, o caos é uma invenção da orbi, a morte é uma invenção da vida, pra vida ser mais complexa, mais alta, e a tendência da vida é buscar a sua perpetuação, a sua imortalidade. Darcy, deixa te dizer como imagino a tua chegada, o teu grande encontro. Não vai ser com Deus Pai, porque pra você Deus tem de ser Mãe, tem de ser mulher... (risos) Então tem de ser Deusa. Imagino assim: que Deus,
quando você chega lá em cima, vai dizer com os braços abertos: ‘Darcy, como você custou pra chegar, eu estava com uma saudade louca de você, finalmente você veio, você não queria vir, você teve de vir e agora chegou’. E te abraça e te afaga em seu seio, e te leva de abraço em abraço, de festa em festa...".
E ele emendou: "De farra em farra...". (risos) Eu digo:
"Darcy, isso será pela eternidade afora". Aí ele parou e me
olhou de lado, assim como que interrogando, e disse:
"Como gostaria que fosse verdade! Minha mãe morreu cheia
de fé e morreu tranqüila, eu invejo você, que é um homem
inteligente e de fé. Eu não tenho fé. Como gostaria que
fosse verdade". E aí lhe correu uma lágrima e ele ficou
silencioso, estremeceu e teve um acesso de diabetes, uma
queda muito grande de pressão e tiveram de levá-lo.
PARA RECORDAR 2: RESPOSTA DE FREI LEONARDO BOFF A DARCY RIBEIRO
"Darcy, acho que é uma interpretação de quem vê de fora. É como você ver a borboleta, e ver o casulo. Você pode chorar pelo casulo que foi deixado para trás e ver que ele morreu. Mas você pode olhar a borboleta e dizer: "Não, ele libertou a borboleta, e ela é a esperança de vida que está dentro do casulo”. (...) - Então eu disse: "Darcy, no pensamento mais originário, contemporâneo, da biologia molecular, no estilo Elya Prigogine, o caos é uma invenção da orbi, a morte é uma invenção da vida, pra vida ser mais complexa, mais alta, e a tendência da vida é buscar a sua perpetuação, a sua imortalidade. Darcy, deixa te dizer como imagino a tua chegada, o teu grande encontro. Não vai ser com Deus Pai, porque pra você Deus tem de ser Mãe, tem de ser mulher... (risos) Então tem de ser Deusa. Imagino assim: que Deus,
quando você chega lá em cima, vai dizer com os braços abertos: ‘Darcy, como você custou pra chegar, eu estava com uma saudade louca de você, finalmente você veio, você não queria vir, você teve de vir e agora chegou’. E te abraça e te afaga em seu seio, e te leva de abraço em abraço, de festa em festa...".
E ele emendou: "De farra em farra...". (risos) Eu digo:
"Darcy, isso será pela eternidade afora". Aí ele parou e me
olhou de lado, assim como que interrogando, e disse:
"Como gostaria que fosse verdade! Minha mãe morreu cheia
de fé e morreu tranqüila, eu invejo você, que é um homem
inteligente e de fé. Eu não tenho fé. Como gostaria que
fosse verdade". E aí lhe correu uma lágrima e ele ficou
silencioso, estremeceu e teve um acesso de diabetes, uma
queda muito grande de pressão e tiveram de levá-lo.
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