
Por Rafael Jácome
Em termos de discurso oposicionista ao prefeito Álvaro Dias o cenário é o mesmo. Os pré-candidatos como Kelps Lima e Hermano Morais, ainda não encontraram o viéis da oratória para justificar suas eloquências. Em tempos de uma nova simbiose, denominada de "Novo Normal", a única novidade é a apresentação pelos partidos de nomes desconhecidos e estranhos ao povo natalense.
Vamos começar pelo PTB de Roberto Jefferson que não engana a nenhum de nós pelo seu passado esdrúxulo, sagaz e fraudulento do "Mensalão", e, neste momento quer ser um paladino da justiça. Ele lançou o nome do Coronel Hélio. Este, por sua vez, se diz ser o "porta-voz" do presidente Bolsonaro. De memória curta, ele esquece que foi contra o vereador Cícero Martins quando o mesmo indicou o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, para receber o Título de Cidadão Natalense. Tornou-se um desafeto da família e dos Bolsonarista da capital. Tudo está gravado!
Nesta segunda-feira (03), em seu programa de rádio (que recomendo acompanhar por sua irreverência), o colega jornalista Ciro Pedroza perguntou ao pré-candidato do PT, Jean Paul, se sua candidatura a prefeito "é de vera ou à brinca? Numa clara sensação do pensamento dos demais eleitores de Natal, em se tratando de um desconhecido em tempos de aventura. Em sua resposta o senador disse que "Natal não é um laboratório de experiência" vem para competir com seriedade. Citou que o partido está unido em torno do seu nome (acho muito difícil, pois ali nunca houve unidade partidária).
O PSL foi mais além trazendo o delegado Sérgio Leocárdio como seu nome ao posto de prefeito. Na campanha passada para vereador teve pouco mais de 1.100 votos. Um número muito pífio para pretensão de uma eleição majoritária.
Temos mais um Coronel na disputa: Azevedo. Este na "onda Bolsonaro" conseguiu a vaga de deputado estadual. De pouca expressão, duro e áspero, o seu partido PSC montou uma nominata que talvez faça 1(um) ou nenhum vereador.
O fato é: diante de tantos desconhecidos dos natalenses, vamos brincar de "esconde-esconde" e soltar um Coronel ( de preferência o Hélio) e um socialista/comunista, que não é nem alaranjado, quanto mais vermelho, em dois pontos extremos de Natal - Mãe Luiza e Felipe Camarão. Quem descobrir o caminho maís próximo para alcançar o outro será o vencedor!
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