A questão da pobreza é relativa, tendo em vista que ela existe quando se supõe que os bens provenientes da natureza e do trabalho não são suficientes para satisfazer as necessidades vitais e sociais das comunidades. Portanto, é entendida em função do que a sociedade para viver e se reproduzir dispõe em termos de riqueza e dos recursos. Assim, a carência de habitação, alimentos, saúde, educação, renda, quando grande parte da população tem pouco ou não tem acesso aos bens que a sociedade efetivamente produz ou pode produzir, provoca a pobreza. Isto confirma que na história da humanidade sempre existiu pobreza no mundo e, não necessariamente é provocada pelo mau aproveitamento dos recursos naturais e humanos, mas pela desigualdade da distribuição socialmente. É a forma como se estabelece a participação dos indivíduos na distribuição do produto social. No âmbito das desigualdades sociais, manifestam-se as discriminações: há preferências pelos mais afortunados e ricos, mais estudados, mais jovens, mais belos, em detrimento dos pobres, dos idosos, das mulheres, dos negros, dos deficientes físicos. Trata-se de preconceitos sociais.
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