Irmão Rafael Jácome
O mundo sempre esteve imerso de problemas de todos os tipos e na complexidade da sociedade contemporânea, comporta relações de extrema desigualdade. Fruto do descaso dos governos e da exacerbada exploração capitalista, a marginalidade social alastra-se no espaço público, criando situações dramáticas, reveladores de desníveis sociais cada vez mais contrastantes, onde os atentados contra a vida geram conflitos sociais permanentes e aprofundam a tensão entre o indivíduo e a sociedade. Qual a raiz de tantos problemas?
“A causa dessa situação de miséria é a idolatria. A sociedade contemporânea é idólatra. Um de seus grandes problemas é o de admitir a existência de ídolos em seu meio e como centro de sua existência”. Como é citado nos estudos sobre a idolatria do mercado - Ensaios sobre economia e teologia – de Hugo Assmann e Franz Hinkelammert. Eles afirmam: “Esse tema, em aparência tão antigo e ultrapassado, é paradoxalmente um dos temas mais atuais do mundo. Sinal disso são os vários estudos que se fazem, a partir de muitas perspectivas, desse tema. Mudou certamente o rosto dos ídolos, não são mais estátuas de pedra impassíveis ao sofrimento de inocentes. Hoje, os ídolos têm outras faces, outras máscaras, que fascinam e iludem com o mesmo propósito de sempre: diminuir a violência social pela escolha de uma vítima e manter o poder e a riqueza de quem representa essa divindade, ocultando a violência da situação com as ideologias”.
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