sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Absurdo da Analogia

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O ABSURDO DA ANALOGIA

Por Valtemir Moura

Nos dias atuais diante de uma mídia sistemática contra o preconceito, com cartazes, eventos culturais e congressos, alguns jornalistas sem o menor conhecimento sobre o que é a Síndrome do  Autismo publicam comentários sem nenhuma fundamentação.

Síndrome: Conjunto de determinados sintomas, de causa desconhecida ou em estudos.

Esquizofrenia: Doença mental que causa desorganização de processos mentais, com crises agudas. De causa desconhecida.  Fatores hereditários e ambientais parecem contribuir para seu aparecimento. Começa no fim da adolescência ou no início da idade adulta.

 SÍNTOMAS: delírios, alucinações, alteração de comportamento e da afetividade, diminuição da motivação, sintomas motores, autismo, ambivalência, auto-referência e alteração de cognição. (Louzã, 1999).

Há algum parecer clínico atestando o quadro da citada prefeita?

          “O autismo e os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs), às vezes denominados transtornos do espectro do autismo, referem-se a uma família de distúrbios da socialização com início precoce e curso crônico, que possuem um impacto variável em áreas múltiplas e nucleares do desenvolvimento, desde o estabelecimento da subjetividade e das relações pessoais, passando pela linguagem e comunicação, até o aprendizado e as capacidades adaptativas. “ (Lippi JRS, 2003)

        “O autismo é um distúrbio de desenvolvimento a tal ponto complexo que nenhum modelo, nenhuma abordagem clínica, metodológica ou terapêutica poderia, por si mesmo, abranger a verdade.” (Leboyer, 3ª ed. 2002, p.7).

Agora comparem com as reportagens que seguem:


Quem conversa com a prefeita afastada Micarla de Sousa (PV) e, de algum modo, ouve seus relatos quanto à gestão municipal, tem a nítida certeza que ela administra (administrava) um ‘cantão’ na Suíça.

Tudo funciona à excelência em Natal. Isso, na ótica de Micarla.

Para os estudiosos da mente humana, a prefeita afastada revela sinais claros de alheamento e vive num mundo próprio. Sua redoma a protege da realidade nua e crua.

É uma espécie de autismo político.

“O inferno são os outros”, diria o filósofo Jean-Paul Sartre.

O de Natal é a própria Micarla.

Nota do Blog – “Cantão” é uma das divisões políticas da Suíça, o equivalente a um estado federado no Brasil, como Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná etc.



Por O Santo Ofício | 19 abril, 201   - Por Franklin Jorge

Ainda sob os efeitos dum surto de arrogância, a prefeita Micarla de Souza firmou conceito de perdulária ao desperdiçar R$ 8 milhões, contratando os serviços de uma empresa terceirizada de outro estado para combater o mosquito da dengue, quantia por muitos considerada abusiva. E malempregada, pois a guerra contratada por esse “cacau” [escrevo no idioleto dos "verdes"] tem na opinião generalizada do natalense um final previsivel: – mais um fragoroso fracasso da administração do Partido Verde.

Ao menosprezar empresas locais e a mão de obra que o serviço requer, Micarla sangra o emprego de um exercito de natalenses; gastando tanto para fazer em estado de emergência o que o seu governo devia ter feito, sossegadamente, no curso dos dois últimos anos do seu mandato, e a um custo significativamente inferior [façam as contas] ao que estamos pagando agora por um serviço prestado por um governo que não tem mais a confiança dos cidadãos; e, sobretudo, um serviço que durará apenas 90 dias e custará ao contribuinte a merrequinha de R$ 8 milhões!

É muito dinheiro, aparentemente, mas toda guerra é carissima, como sabemos; pouco, porém, para quem gasta mal. Em todo caso, considerando-se o estado de penúria dos cofres públicos, uma quantia significativa, especialmente quando a ordem dada pela senhora alcaidessa em sua voz de locutora, foi – contenção de gastos…

É muita fantasia da Borboleta, ou será que Micarla já está gastando por conta do dinheiro da Copa de 2014…?

Mulher confusa e contraditória, agindo por impulsos que penalizam Natal e os natalenses, esbanja Micarla com aluguéis superfaturados e não há controle na contratação e fiscalização desses imóveis. Ninguém na Prefeitura sabe dizer quantos são. Também não se sabe ao certo o tamanho da divida da Prefeitura, embora, até o momento, tenha sido apurado um valor em torno dos R$ 123 milhões.

Na mesma semana em que anunciou cortes e contenção de gastos, Micarla alugou mais imóveis a preços acima do mercado. Tambem, para acomodar e dar boa vida a um aliado, achou um jeitinho para mandar o ex-secretario de Meio Ambiente, Olegário Passos, para um dolce far niente em Brasília, com salário, casa, cama, mesa, roupa lavada, serviçais, transporte, mais vantagens que não sabemos e devem caber no orçamento de uma representação de Natal em Brasilia etc; tudo isso às expensas do indefeso contribuinte. Gasto dispensável, ainda mais numa crise desse tamanhão que obrigou a prefeita a dar calote até na empresa coletora do lixo urbano.

Com todas as contas atrasadas, o dever de casa e o serviço por fazer, recentemente a prefeita ainda achou um tempinho para ir a São Paulo, por razões de estado, assistir nada menos que ao show do U2. Foi com o bem amado – circula na blogosfera -, enquanto ficávamos nós, aqui, mal-amados, como testemunhas impotentes do desmanche de Natal…

De fato, Micarla não enxerga a realidade da cidade, em franco e avassalador processo de deteriorização. Várias escolas, por seu mau estado de conservação, oferecem risco às crianças; algumas parcialmente desabaram; escolas e creches sem merenda; postos de saúde sem medicamentos; paradas de onibus sem abrigo, onde o natalense queima ao sol e se enxarca debaixo da chuva; displicencia criminosa dos agentes municipais na fiscalização das empresas de ônibus que põem em risco o usuário, ao transformar motoristas em cobradores. E tudo isto com a omissão ou conivência da prefeita que reproduz um comportamento que fede a despreparo e alienação.

E há os calotes de que a prefeita não se envergonha; calotes especialmente contra os pobres artistas da nossa terra; calotes e mais calotes, a grande marca desta gestão que tem sido o chicote de Natal, é o calote. Um grande calote eleitoral que tem nos custado os olhos da cara.

Gestão sem planejamento, portanto sem rumo, claudica Micarla por toda a parte, como se a prefeitura fosse uma mera sala dos passos perdidos.

Não há registros de autistas com este comportamento.

 

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