segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Martin Luther King Jr

Por Rafael Jácome
 
      Na década de 50 a partir de 1955/56 movimentos liderados por Martin Luther defendiam os direitos civis dos negros e dos excluídos, combatendo as injustiças e o racismo na sociedade norte americana. Em 1957 foi criada a Conferência Sulista de Liderança Cristã, que funcionou como organizadora das campanhas de desobediência civil, a qual transformou-se numa poderosa força política, com ações diretas e sem violência contra a discriminação racial. Esta forma de luta encontrada por Marin Luther e seus seguidores, foi um exemplo radical de combater o Estado sem as suas armas, mas com a "não violência".
 
      Martin Luther deixou claro em um de seus depoimentos: "Quando um cão policial enterrava suas presas na canela de uma criancinha de Birmingham, fazia-o na canela de todo americano. O sino da desumanidade do homem para com o homem não dobrará por nenhum homem especial, mas por qualquer homem. Dobra por você, por mim, por todos nós".
 
      Foi com este comportamento reto, convicto e disciplinado, que resistiram à agressão física e mentalmente, controlando o medo, a raiva e o ódio contra as ações retaliadoras do Estado. Era a política do ser ofendido sem querer vingança, ser surrado sem reagir ou fugir. As cadeias foram entupidas de negros e muitos se ofereciam para ir às prisões. Sem alternativas o Estado teve que ceder o seu papel de perseguidor e discriminador. A política dominante da exclusão rendeu-se na conquista da Lei dos Direitos Civis de 1964, que  tornou ilegal a discriminação racial em instalações como restaurantes, hotéis, lanchonetes, postos de gasolina e demais garantias para os negros norte americanos.

    

     

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