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O ABSURDO DA ANALOGIA
Por Valtemir Moura
Nos dias atuais diante de uma
mídia sistemática contra o preconceito, com cartazes, eventos culturais e
congressos, alguns jornalistas sem o menor conhecimento sobre o que é a
Síndrome do Autismo publicam comentários
sem nenhuma fundamentação.
Síndrome: Conjunto de
determinados sintomas, de causa desconhecida ou em estudos.
Esquizofrenia: Doença mental que
causa desorganização de processos mentais, com crises agudas. De causa
desconhecida. Fatores hereditários e ambientais parecem
contribuir para seu aparecimento. Começa no fim da adolescência ou no início da
idade adulta.
SÍNTOMAS: delírios, alucinações, alteração de
comportamento e da afetividade, diminuição da motivação, sintomas motores,
autismo, ambivalência, auto-referência e alteração de cognição. (Louzã, 1999).
Há algum parecer clínico
atestando o quadro da citada prefeita?
“O autismo e os transtornos invasivos
do desenvolvimento (TIDs), às vezes denominados transtornos do espectro do
autismo, referem-se a uma família de distúrbios da socialização com início
precoce e curso crônico, que possuem um impacto variável em áreas múltiplas e
nucleares do desenvolvimento, desde o estabelecimento da subjetividade e das
relações pessoais, passando pela linguagem e comunicação, até o aprendizado e
as capacidades adaptativas. “ (Lippi JRS, 2003)
“O autismo é um distúrbio de
desenvolvimento a tal ponto complexo que nenhum modelo, nenhuma abordagem
clínica, metodológica ou terapêutica poderia, por si mesmo, abranger a
verdade.” (Leboyer, 3ª ed. 2002, p.7).
Agora comparem com as reportagens
que seguem:
Quem conversa com a prefeita
afastada Micarla de Sousa (PV) e, de algum modo, ouve seus relatos quanto à
gestão municipal, tem a nítida certeza que ela administra (administrava) um
‘cantão’ na Suíça.
Tudo funciona à excelência em
Natal. Isso, na ótica de Micarla.
Para os estudiosos da mente
humana, a prefeita afastada revela sinais claros de alheamento e vive num mundo
próprio. Sua redoma a protege da realidade nua e crua.
É uma espécie de autismo
político.
“O inferno são os outros”, diria
o filósofo Jean-Paul Sartre.
O de Natal é a própria Micarla.
Nota do Blog – “Cantão” é uma das divisões
políticas da Suíça, o equivalente a um estado federado no Brasil, como Rio
Grande do Norte, São Paulo, Paraná etc.
Ainda sob os efeitos dum surto de
arrogância, a prefeita Micarla de Souza firmou conceito de perdulária ao
desperdiçar R$ 8 milhões, contratando os serviços de uma empresa terceirizada
de outro estado para combater o mosquito da dengue, quantia por muitos
considerada abusiva. E malempregada, pois a guerra contratada por esse “cacau”
[escrevo no idioleto dos "verdes"] tem na opinião
generalizada do natalense um final previsivel: – mais um fragoroso fracasso da
administração do Partido Verde.
Ao menosprezar empresas locais e a mão
de obra que o serviço requer, Micarla sangra o emprego de um exercito de
natalenses; gastando tanto para fazer em estado de emergência o que o seu
governo devia ter feito, sossegadamente, no curso dos dois últimos anos do seu
mandato, e a um custo significativamente inferior [façam as contas] ao
que estamos pagando agora por um serviço prestado por um governo que não tem
mais a confiança dos cidadãos; e, sobretudo, um serviço que durará apenas 90
dias e custará ao contribuinte a merrequinha de R$ 8 milhões!
É muito dinheiro, aparentemente, mas
toda guerra é carissima, como sabemos; pouco, porém, para quem gasta mal. Em
todo caso, considerando-se o estado de penúria dos cofres públicos, uma quantia
significativa, especialmente quando a ordem dada pela senhora alcaidessa em sua
voz de locutora, foi – contenção de gastos…
É muita fantasia da Borboleta, ou será
que Micarla já está gastando por conta do dinheiro da Copa de 2014…?
Mulher confusa e contraditória, agindo
por impulsos que penalizam Natal e os natalenses, esbanja Micarla com aluguéis
superfaturados e não há controle na contratação e fiscalização desses imóveis.
Ninguém na Prefeitura sabe dizer quantos são. Também não se sabe ao certo o
tamanho da divida da Prefeitura, embora, até o momento, tenha sido apurado um
valor em torno dos R$ 123 milhões.
Na mesma semana em que anunciou cortes
e contenção de gastos, Micarla alugou mais imóveis a preços acima do mercado.
Tambem, para acomodar e dar boa vida a um aliado, achou um jeitinho para mandar
o ex-secretario de Meio Ambiente, Olegário Passos, para um dolce far niente
em Brasília, com salário, casa, cama, mesa, roupa lavada, serviçais,
transporte, mais vantagens que não sabemos e devem caber no orçamento de uma
representação de Natal em Brasilia etc; tudo isso às expensas do indefeso
contribuinte. Gasto dispensável, ainda mais numa crise desse tamanhão que
obrigou a prefeita a dar calote até na empresa coletora do lixo urbano.
Com todas as contas atrasadas, o dever
de casa e o serviço por fazer, recentemente a prefeita ainda achou um tempinho
para ir a São Paulo, por razões de estado, assistir nada menos que ao show do
U2. Foi com o bem amado – circula na blogosfera -, enquanto ficávamos nós,
aqui, mal-amados, como testemunhas impotentes do desmanche de Natal…
De fato, Micarla não enxerga a
realidade da cidade, em franco e avassalador processo de deteriorização. Várias
escolas, por seu mau estado de conservação, oferecem risco às crianças; algumas
parcialmente desabaram; escolas e creches sem merenda; postos de saúde sem
medicamentos; paradas de onibus sem abrigo, onde o natalense queima ao sol e se
enxarca debaixo da chuva; displicencia criminosa dos agentes municipais na
fiscalização das empresas de ônibus que põem em risco o usuário, ao transformar
motoristas em cobradores. E tudo isto com a omissão ou conivência da prefeita
que reproduz um comportamento que fede a despreparo e alienação.
E há os calotes de que a prefeita não
se envergonha; calotes especialmente contra os pobres artistas da nossa terra;
calotes e mais calotes, a grande marca desta gestão que tem sido o chicote de
Natal, é o calote. Um grande calote eleitoral que tem nos custado os olhos da
cara.
Gestão sem planejamento, portanto sem rumo, claudica
Micarla por toda a parte, como se a prefeitura fosse uma mera sala dos passos
perdidos.
Não há registros de autistas com este comportamento.