segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

É SÓ VITÓRIA

Por Rafael Jácome

Hoje é o último dia do ano, do feliz 2012.
 
Quantas conquistas e vitórias eu atingi e
 
tudo por permissão de Deus. Aliás, caros
 
amigos, quando estamos com Ele é só
 
vitória! Que venha 2013. Não é a toa que
 
minha filha nascerá em março de 2013 e se
 
chamará GENY VITÓRIA.
 
 É SÓ VITÓRIA!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Ela Voltou (Ou Nunca Deixou de Existir): A Indústria da Seca

Por Rafael Jácome
 
 
     Em visita a cidade de Santos/SP a uns quatro anos atrás, conheci diversos nordestinos que afirmavam as suas vontades de retornarem ao nordeste. Entre sorrisos e lágrimas, as lembranças de suas cidades de origens eram profundas nas suas palavras e sentimentos. Todos, com raras exceções, brilhavam quando diziam que um dia retornariam. A causa de suas idas para as metrópolis do sul do país, foi a escassez de políticas públicas para manter o homem do campo em suas terras. Como sabemos, o nordeste sofre com o fenômeno da seca e que castiga a vida do sertanejo, entretanto, pouco foi feito para impedir o êxodo rural nordestino.
    Cidades inteiras perderam seus chefes de famílias, largando mulher, filhos, terras, gado, cachorro, preá e tudo mais, em busca de sobrevivência no eixo sudeste-sul do Brasil. O governo e os políticos acompanhavam de perto, vendo a movimentação e fazendo o estudo para manter, assim mesmo, os seus currais eleitoreiros nas cidades. Desde então, esta tragédia encobre interesses esdrúxulos e escusos daqueles que tem influência política ou economicamente poderosos e buscam eternizar os problemas e perpetuarem seus domínios.
     Alguns programas e tentativas paleativas fracassadas foram criadas pelos governos desde o ano de 1945. As primeiras iniciativas para se lidar com a questão da seca foram direcionadas para oferecer água a zona do semiárido, com a criação da Inspetoria de Obras Contra a Seca (atual DNOCS). O objetivo era o combate aos efeitos das irregularidades climáticas. Para tanto, foram iniciadas as construções de estradas, barragens, açudes, poços, como uma forma de proporcionar apoio para que a agricultura suportasse os períodos de seca.
     Naquele mesmo ano foi fundada a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), que existe até hoje; antes, 1948, criou-se a Comissão do Vale do São Francisco (CVSF), mudou só de nome: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf); culminando em 1952 com a fundação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) com a finalidade de garantir linhas de crédito a médio e longo prazos ao nordestino. Mas, foi em dezembro de 1959 que ocorreu a criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Esta já faliu, está extinta e querem ressuscitá-la com outros moldes.
    Sem muitas delongas, o que estou escutando proveniente das cidades interioranas, é que a seca está castigando, matando gente e animais, a  água sendo economizada, a CAERN com seus reservatórios secando, o povo chorando e os prefeitos e as oligarquias locais vendendo água a preço dos olhos da cara, dizem que por 1.500 litros d'água é cobrado o valor de R$ 50 reais. Absurdo! As secas vão continuar existindo, porém é possível conviver com o problema. Não podemos aceitar a omissão dos governantes e da passividade da população que é a própria vítima. O país precisa de políticas governamentais sérias, contínuas e voltadas para a causa do problema, com medidas estruturadoras e concretas e que venham minimizar o drama do nordestino.
     Os problemas sociais também existem, mas a culpa pela miséria da região não pode recair sempre sobre o fenômeno das secas. Ela não é a responsável por toda a situação de danos e flagelos da população. O que sempre existiu é a má distribuição de terras e de renda, ausência de trabalho e a retaliação aos pobres cada vez mais pobres em detrimento de grupos políticos e apadrinhados cada vez mais ricos.
     Quem sabe depois do nosso nordeste ser levado a sério, as pessoas com quem falei em Santos, poderiam realizar os seus sonhos de retornarem as suas cidades de origem, junto aos seus familiares e conterrâneos.

De Malaquias (AT) a Mateus (NT): As Seitas Religiosas

Fonte: Comentário Bíblico Moody


 Seitas Religiosas


   Quando, depois da conquista de Alexandre, o helenismo desafiou o pensamento do Oriente Próximo, alguns judeus apegaram-se mais tenazmente do que nunca à fé de seus pais, enquanto outros quiseram adaptar seu pensamento às idéias mais modernas que emanavam da Grécia. Finalmente o choque entre o Helenismo e o Judaísmo deu lugar a um certo número de seitas judias. 




Fariseus


. Os fariseus eram os descendentes espirituais dos judeus piedosos que lutaram contra os helenizadores no tempo dos antigos Macabeus. O nome fariseu, "separatista", foi provavelmente dado a eles por seus inimigos para indicar que eram não-conformistas. Talvez, entretanto, fosse usado como zombada por causa de sua severidade que os separava de seus conterrâneos judeus como também dos pagãos. A lealdade à verdade às vezes produz orgulho e até mesmo hipocrisia, e é esta perversão do antigo ideal fariseu que foi denunciado por Jesus. Paulo dizia-se membro deste grupo ortodoxo dentro do judaísmo do seu tempo (Fp. 3:5).

Saduceus


. O partido saduceu, provavelmente cognominado assim segundo Zadoque, o sumo sacerdote indicado por Salomão (I Reis 2:35), negava a autoridade da tradição e olhava com suspeitas para qualquer revelação posterior à lei mosaico. Negava a doutrina da ressurreição, e não cria na existência de anjos ou espíritos (Atos 23:8). Os saduceus eram geralmente pessoas ricas e de posição, e cooperavam prontamente com o Helenismo daquele tempo. No período do Novo Testamento eles controlavam o sacerdócio e o ritual do templo. A sinagoga, por outro lado, era a fortaleza dos fariseus.

Essênios


. O Essenismo era uma reação ascética do externalismo dos fariseus e do mundanismo dos saduceus. Os essênios afastavam-se da sociedade e viviam no ascetismo e celibato. Davam atenção à leitura e estudo das Escrituras, orações e cerimônias de purificação. Tinham tudo em comum e eram conhecidos por seu trabalho e piedade. A guerra e a escravidão eram contra seus princípios.

   O mosteiro de Qunram, perto das cavernas onde se encontraram os Códices do Mar Morto, segundo muitos mestres, deve ter sido um centro essênio no deserto da Judéia. Os códices indicam que os membros da comunidade tinham deixado as corruptas influências das cidades judias para prepararem, no deserto; "o caminho do Senhor". Criam na vinda do Messias e achavam-se o verdadeiro Israel para o qual Ele viria.


Escribas


. Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita mas antes membros de uma profissão. Eram, em primeiro lugar, copistas da Lei. Eram considerados autoridades nas Escrituras, uma vez que exerciam a função de mestres. Suas idéias eram geralmente iguais às dos fariseus, com os quais eram freqüentemente associados no Novo Testamento.

Herodianos.


   Os herodianos criam que os interesses do Judaísmo melhor se defenderiam com a cooperação com os romanos. Seu nome foi emprestado de Herodes, o Grande, que tentou romanizar a Palestina do seu tempo. A política dos herodianos era mais secular que religiosa e era mais um partido do que uma seita.

   A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do Judaísmo pré-cristão, forneceu a estrutura histórica para a vinda de Jesus. As frustrações e os conflitos -prepararam Israel para o advento do Messias de Deus, que apareceu "na plenitude dos tempos" (Gl. 4:4).

De Malaquias (AT) a Mateus (NT): A Literatura

Fonte: Comentário Bíblico Moody
 
 
Durante o período entre os dois Testamentos, foi escrita grande parte da literatura apócrifa. Os livros apócrifos são os seguintes:
 
I (ou III) Esdras. Torna a contar a história bíblica de Isaías a Esdras. Inclui a narrativa de um debate na corte da Dario I (Histaspis) referente ao maior poder do mundo. Zorobabel é convocado por causa da sabedoria que manifesta na discussão. Malaquias.
 
II (ou IV) Esdras. Inteiramente diferente de I Esdras, contém uma série de visões apocalípticas atribuídas ao período de Domiciano (81-96 d.C.) pelos críticos.
Tobias. 


A história de Tobias descreve a vida de um piedoso judeu que permaneceu fiel a sua fé enquanto viviam Nínive pagã. O arcanjo Rafael orientou Tobias, o filho de Tobias, que foi capaz de exorcizar demônios da jovem que depois desposou, e também curar a cegueira de seu pai.
Judite

. Era uma judia que, tal como a Jael da antiguidade, matou o inimigo de sua pátria. Judite usou sua beleza para seduzir Holofernes, o general caldeu, que tinha cercado a cidade judia de Betulia. A história provavelmente data do período macabeu.
O Restante de Ester.

 
  Um suplemento ao canônico de Ester, adições apócrifas, professamente documentos originais, inclusive as orações de Ester e Mordecai.
Sabedoria de Salomão.

    Segundo a primeira parte de Provérbios a Sabedoria de Salomão contém eloqüentes louvores à sabedoria. Destaca a imortalidade dos justos e o castigo dos ímpios. A origem e a loucura da idolatria também são apresentadas, junto com um resumo do cuidado de Deus por Israel através da história.
Eclesiástico

    (A Sabedoria de Jesus, Filho de Siraque). Um fino exemplo da literatura da Sabedoria Judia. O Eclesiástico exalta as virtudes da sabedoria e do temor a Deus. O elogio de famosos homens (44-50) é particularmente bom. Foi escrito em cerca de 180 A.C.
Baruque e a Epístola de Jeremias.

   Pretensamente escrita na Babilônia no quinto ano depois da destruição de Jerusalém, Baruque contém uma mensagem dos judeus do Exílio aos seus compatriotas na Judéia, inclusive uma oração para eles usarem na confissão de pecados e pedido de misericórdia a Deus. A Epístola de Jeremias adverte os exilados contra a idolatria. Malaquias.
A Canção dos Três Filhos Santos.

    A canção foi colocada na boca dos jovens hebreus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e inserida em Dn. 3:23, na Septuaginta.
A História de Susana.

    Um suplemento apócrifo a Daniel, a História de Susana descreve a hipocrisia de dois anciãos. Tentaram seduzir Susana, foram por ela repudiados e, então, acusaram-na falsamente. Ela foi salva pelo jovem Daniel, que apontou as discrepâncias dos testemunhos deles.
Bel e o Dragão.

    A história de Bel conta como Daniel denunciou a fraude dos sacerdotes de Bel, que secretamente comiam o alimento deixado para o seu ídolo, destarte enganando o povo. A história conta como Daniel matou o dragão que era adorado como um deus na Babilônia. Daniel foi lançado em uma cova de leões mas foi milagrosamente protegido. Habacuque, trazido por um anjo à cova, serviu a Daniel.
I Macabeus.
 
     As lutas com o helenismo e o período da revolta dos Macabeus estão descritas em I Macabeus, um livro que apresenta a história da Judéia desde a ascensão de Antíoco Epifânio (175A.C.) até a morte de Simeão (135 A.C.). Pensa-se que foi escrito em cerca de 105 A.C.
lI Macabeus.

    O segundo livro dos Macabeus contém a história do período entre 175 e 160 A.C., paralelo, mas independente, a I Macabeus. É o resumo de uma história mais detalhada por um certo Jason de Cirene (2:23).

De Malaquias (AT) a Mateus (NT): Os Romanos

Fonte: Comentário Bíblico Moody


Roma


      Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio César, e de Antipater (pai de Herodes), que durante vinte anos foi governador virtual da Judéia, Antígono, o segundo filho de Aristóbolo, solicitou o trono. Durante algum tempo ele realmente governou em Jerusalém, mas Herodes, o filho de Antipater, voltou de Roma e se tornou rei dos judeus com o apoio romano. Seu casamento com Mariane, neta de Hircano, forneceu um elo com os governadores Macabeus.
      Herodes era ambicioso e cruel. Ele ampliou e ornamentou Jerusalém e iniciou a tarefa da reconstrução do Templo em grande escala. Ele reconstruiu Samaria e a chamou de Sebaste. Em Cesaréia, na costa do Mediterrâneo, no local da antiga Torre de Strato, ele construiu um importante porto e centro governamental.
      Herodes foi um dos governadores mais cruéis de todos os tempos. Ele assassinou o venerável Hircano (31 A.C.) e condenou à morte sua própria esposa Mariane e seus dois filhos. De seu leito de morte Herodes ordenou a execução de Antipater, um filho seu com outra esposa. Nas Escrituras Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos inocentes de Belém porque temia um rival que tinha nascido para ser Rei dos Judeus.

De Malaquias (AT) a Mateus (NT): Os Macabeus

Fonte: Comentário Bíblico Moody
 
Os Macabeus


      Os judeus oprimidos não demoraram muito em encontrar um novo herói. Quando os emissários de Antíoco chegaram à cidadezinha de Modim, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperaram que o velho sacerdote Matatias desse o bom exemplo ao seu povo oferecendo um sacrifício pagão. Ele não só recusou-se a fazê-lo mas também matou um judeu apóstata sobre o altar pagão, junto com o oficial sírio que presidia a cerimônia. Matatias fugiu para as montanhas da Judéia e, juntamente com os seus filhos, travaram guerrilhas contra os sírios. Embora o velho sacerdote não vivesse para ver o seu povo libertado do jugo sírio, ordenou a seus filhos que completassem a tarefa. Judas, cognominado "o Macabeu", assumiu a liderança na morte de seu pai. Em cerca de 164 A.C. Judas já tinha tomado Jerusalém. Purificou o Templo Malaquias e reconstruiu as ofertas diárias. Logo depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia.
      Contudo, as lutas continuaram entre os Macabeus e os governadores selêucidas por cerca de vinte anos. Durante esse período Judas morreu na batalha e seu irmão Jônatas assumiu o comando. Finalmente Jônatas foi ordenado sumo sacerdote. Quando foi assassinado (143 A.C.), o último dos filhos de Matatias, Simão, veio a ser governador. Simão foi capaz de obter a independência total da Síria, mas ele também foi assassinado (135 A.C.) por Ptolomeu, um genro seu. João Hircano, o sobrevivente filho de Simão, substituiu seu pai e assim estabeleceu uma dinastia. Hircano determinou tomar a Judéia em um poderoso estado independente. Conquistou a Samaria e destruiu o templo cismático do Monte Gerizim. Também ampliou as fronteiras da Judéia nas direções da Síria, Fenícia, Arábia e Iduméia. Durante o reinado de Hircano, quando o partido saduceu pró-helenista ganhou o controle, os judeus tenderam a negligenciar os princípios ortodoxos dos antigos Macabeus.
      Aristóbolo I, filho de Hircano, foi o primeiro dos governadores Macabeus a usar o título "Rei dos Judeus". Após um curto reinado ele foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeus, que, por sua vez, deixou o reino a sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente sossegado. Os fariseus assumiram o controle, mas perseguiram os saduceus como tinham antes sido perseguidos nos dias de Janeus. Hircano II, o filho mais velho de Alexandra, servia de sumo sacerdote. Com a morte de Alexandra, Aristóbolo (II), seu filho mais moço, desapossou seu irmão. Logo após, o governador da Iduméia, Antipater, esposou a causa de Hircano e houve ameaça de guerra civil. Conseqüentemente, Pompeu marchou sobre a Judéia com suas legiões romanas para acertar as coisas e estabelecer os alvos de Roma. Aristóbolo tentou defender Jerusalém contra Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram no Santo dos Santos no Templo. Pompeu, entretanto, não tocou nos tesouros do Templo.

De Malaquias (AT) a Mateus (NT): Os Selêucidas

Fonte: Comentário Bíblico Moody

A Judéia Sob os Selêucidas

      Depois de cerca de um século, tempo em que os judeus ficaram sujeitos aos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria arrancou a Síria e a Palestina do controle egípcio (198 A.C.). Os governadores sírios são conhecidos como Selêucidas por causa do fato de que o seu reino, construído sobre as ruínas do império de Alexandre, fora fundado por Malaquias Seleucus I (Nicator). Grande parte dos governadores anteriores tinham os nomes de Seleucus ou Antíoco. A sede do governo era em Antioquia sobre o rio Orontes. Durante os primeiros anos do governo sírio, os Selêucidas permitiram ao sumo sacerdote que continuasse governando os judeus de acordo com a sua lei. Contudo, houve luta entre o partido helenista e os judeus ortodoxos. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao grupo helenizante e indicou para o sacerdócio um homem que mudara o seu nome de Josué para Jasom e que incentivava o culto ao Hércules de Tiro. Jasom foi derrubado dois anos depois por   outro  
helenista, um rebelde chamado Menaém (gr., Menelaus). Quando os partidários de Jasom contenderam com os de Manelaus, Antíoco marchou sobre Jerusalém, despojou o Templo e matou muitos judeus (170 A.C.). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários proibidos e um altar a Júpiter foi levantado sobre o antigo altar dos holocaustos. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçados a comer carne de porco contrariando a sua lei. Uma porca foi oferecida sobre o altar dos holocaustos em desprezo à consciência religiosa judia.
                                               



 
 

De Malaquias (AT) A Mateus (NT): Os Ptolomeus

Fonte: Comentário Bíblico Moody
 

A Judéia Sob os Ptolomeus

 
      Depois da morte de Alexandre (323 A. C.), a Judéia ficou sujeita durante algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Mais tarde ficou sob o domínio de outro general, Ptolomeu I (então senhor do Egito), cognominado Soter, ou Libertador, que tomou Jerusalém num dia de sábado em 320 A.C. Ptolomeu tratou os judeus com delicadeza. Muitos deles estabeleceram-se em Alexandria, que continuou como centro importante do pensamento judeu durante muitos séculos. Sob Ptolomeu II (Filadelfos), os judeus de Alexandria traduziram a sua Lei, isto é, o Pentateuco, para o grego. Esta tradução foi mais tarde conhecida como a Septuaginta, por causa da lenda que conta que seus setenta (mais corretamente 72 – seis de cada uma das doze tribos) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados a produzir uma tradução infalível.
      Os judeus na Palestina desfrutaram de um período de prosperidade nos dias de Simão, o justo, o sumo sacerdote governante, cujo caráter foi descrito no livro apócrifo de Eclesiástico (50:1-21). Diz-se que restaurou os muros e fortificou a cidade de Jerusalém e edificou um grande reservatório para fornecer água à cidade.

De Malaquias (AT) A Mateus (NT): O Período Alexandrino

Fonte: Comentário Bíblico Moody

 
Alexandre, o Grande

          Seguindo a derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 A.C.), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de uma resistência obstinada, Tiro foi tomada e Alexandre dirigiu-se para o Egito ao sul. A lenda conta que Alexandre, ao se aproximar de Jerusalém, foi recebido por Jadua, o sumo sacerdote judeu, que lhe falou sobre as profecias de Daniel que diziam que o exército grego seria vitorioso (Dn. 8). A história não tem sido levada a sério pelos historiadores, mas é verdade que Alexandre tratou os judeus com bondade. Permitiu que obedecessem às suas próprias. leis; garantiu-lhes isenção do tributo durante os anos Malaquias (Comentário Bíblico Moody) 19 sabáticos; e quando edificou Alexandria no Egito (331 A.C.), encorajou os judeus a se estabelecerem lá e concedeu-lhes privilégios comparáveis aos dos súditos gregos.

DE Malaquias (AT) a Mateus (NT): Desenvolvimento Político

Fonte: Comentário Bíblico Moody
 
      A expressão, "anos silenciosos", freqüentemente empregada para descrever o período entre o Velho e o Novo Testamentos, é inapropriada. Embora nenhum profeta inspirado se levantasse em Israel durante esses séculos, e o Velho Testamento fosse considerado completo, houve acontecimentos que deram ao Judaísmo sua ideologia particular e providencialmente prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu Evangelho.
 
Supremacia Persa


      Durante cerca de um século após o período de Neemias, o Império Persa controlou a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os judeus tiveram permissão de seguir suas instituições religiosas sem serem molestados. A Judéia era governada pelos sumo sacerdotes, que eram responsáveis diante do governo persa, fato que garantiu aos judeus uma grande medida de autonomia e degradou o sacerdócio a um cargo político. Inveja, intrigas e até mesmo assassinatos desenvolviam o seu papel nos concursos para ocupar a posição de sumo sacerdote. Conta-se que Joanã, filho de Joiada (Nee. 12:22), matou seu irmão Josué no próprio Templo.
       Joanã foi substituído do seu cargo de sumo sacerdote por seu filho Jadua, cujo irmão Manassés, de acordo com Josefo, casou-se com a filha de Sambalá, governador da Samaria, e estabeleceu um santuário no Monte Gerizim, que ocuparia no coração dos samaritanos um lugar comparável ao do amor que os judeus tinham pelo Templo de Jerusalém Malaquias (Comentário Bíblico Moody) 18 (cons. Jo. 4:20). Embora este santuário fosse destruído durante o reinado de João Hircano (134-104 A.C.), o Monte Gerizim continuou a ser considerado como o monte santo dos samaritanos, até os dias de hoje. Os detalhes na obra de Josefo não são históricos, mas o estabelecimento de um templo rival nessa época é coisa que realmente aconteceu.
      A Pérsia e o Egito estavam em constante luta durante este período, e a Judéia, situada entre as duas nações, não podia escapar de ser envolvida. Durante o reinado de Artaxerxes III (Ochus) muitos judeus foram envolvidos em uma revolta contra a Pérsia. Foram deportados para a Babilônia e para as praias do Mar Cáspio.
      Durante o século quinto A.C, uma colônia judia foi organizada na Ilha Elefantina, junto à primeira queda d’água do rio Nilo, perto da atual Aswan. Contrariando a lei mosaico, esses colonos edificaram um templo e adoraram outros seres divinos (por exemplo, Eshem-bethel; Herem-bethel; Anath-bethel) além do Deus de Israel. Essas divindades podem realmente ser identificadas com o Deus único do Judaísmo ortodoxo daquela época, mas justamente a sua existência prova a tendência para o sincretismo. Considerando que os colonos elefantinos tinham negócios com os samaritanos e também com os judeus, eles não permaneceram no curso principal da vida religiosa de Israel.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Absurdo da Analogia

PUBLICO O EMAIL ENVIADO PELO AMIGO VALTEMIR MOURA. AGRADEÇO SUA PARTICIPAÇÃO E O ESPAÇO ESTÁ ABERTO A TODOS QUE QUEIRAM CONTRIBUIR COM A MELHORIA DO BLOG.


O ABSURDO DA ANALOGIA

Por Valtemir Moura

Nos dias atuais diante de uma mídia sistemática contra o preconceito, com cartazes, eventos culturais e congressos, alguns jornalistas sem o menor conhecimento sobre o que é a Síndrome do  Autismo publicam comentários sem nenhuma fundamentação.

Síndrome: Conjunto de determinados sintomas, de causa desconhecida ou em estudos.

Esquizofrenia: Doença mental que causa desorganização de processos mentais, com crises agudas. De causa desconhecida.  Fatores hereditários e ambientais parecem contribuir para seu aparecimento. Começa no fim da adolescência ou no início da idade adulta.

 SÍNTOMAS: delírios, alucinações, alteração de comportamento e da afetividade, diminuição da motivação, sintomas motores, autismo, ambivalência, auto-referência e alteração de cognição. (Louzã, 1999).

Há algum parecer clínico atestando o quadro da citada prefeita?

          “O autismo e os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs), às vezes denominados transtornos do espectro do autismo, referem-se a uma família de distúrbios da socialização com início precoce e curso crônico, que possuem um impacto variável em áreas múltiplas e nucleares do desenvolvimento, desde o estabelecimento da subjetividade e das relações pessoais, passando pela linguagem e comunicação, até o aprendizado e as capacidades adaptativas. “ (Lippi JRS, 2003)

        “O autismo é um distúrbio de desenvolvimento a tal ponto complexo que nenhum modelo, nenhuma abordagem clínica, metodológica ou terapêutica poderia, por si mesmo, abranger a verdade.” (Leboyer, 3ª ed. 2002, p.7).

Agora comparem com as reportagens que seguem:


Quem conversa com a prefeita afastada Micarla de Sousa (PV) e, de algum modo, ouve seus relatos quanto à gestão municipal, tem a nítida certeza que ela administra (administrava) um ‘cantão’ na Suíça.

Tudo funciona à excelência em Natal. Isso, na ótica de Micarla.

Para os estudiosos da mente humana, a prefeita afastada revela sinais claros de alheamento e vive num mundo próprio. Sua redoma a protege da realidade nua e crua.

É uma espécie de autismo político.

“O inferno são os outros”, diria o filósofo Jean-Paul Sartre.

O de Natal é a própria Micarla.

Nota do Blog – “Cantão” é uma das divisões políticas da Suíça, o equivalente a um estado federado no Brasil, como Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná etc.



Por O Santo Ofício | 19 abril, 201   - Por Franklin Jorge

Ainda sob os efeitos dum surto de arrogância, a prefeita Micarla de Souza firmou conceito de perdulária ao desperdiçar R$ 8 milhões, contratando os serviços de uma empresa terceirizada de outro estado para combater o mosquito da dengue, quantia por muitos considerada abusiva. E malempregada, pois a guerra contratada por esse “cacau” [escrevo no idioleto dos "verdes"] tem na opinião generalizada do natalense um final previsivel: – mais um fragoroso fracasso da administração do Partido Verde.

Ao menosprezar empresas locais e a mão de obra que o serviço requer, Micarla sangra o emprego de um exercito de natalenses; gastando tanto para fazer em estado de emergência o que o seu governo devia ter feito, sossegadamente, no curso dos dois últimos anos do seu mandato, e a um custo significativamente inferior [façam as contas] ao que estamos pagando agora por um serviço prestado por um governo que não tem mais a confiança dos cidadãos; e, sobretudo, um serviço que durará apenas 90 dias e custará ao contribuinte a merrequinha de R$ 8 milhões!

É muito dinheiro, aparentemente, mas toda guerra é carissima, como sabemos; pouco, porém, para quem gasta mal. Em todo caso, considerando-se o estado de penúria dos cofres públicos, uma quantia significativa, especialmente quando a ordem dada pela senhora alcaidessa em sua voz de locutora, foi – contenção de gastos…

É muita fantasia da Borboleta, ou será que Micarla já está gastando por conta do dinheiro da Copa de 2014…?

Mulher confusa e contraditória, agindo por impulsos que penalizam Natal e os natalenses, esbanja Micarla com aluguéis superfaturados e não há controle na contratação e fiscalização desses imóveis. Ninguém na Prefeitura sabe dizer quantos são. Também não se sabe ao certo o tamanho da divida da Prefeitura, embora, até o momento, tenha sido apurado um valor em torno dos R$ 123 milhões.

Na mesma semana em que anunciou cortes e contenção de gastos, Micarla alugou mais imóveis a preços acima do mercado. Tambem, para acomodar e dar boa vida a um aliado, achou um jeitinho para mandar o ex-secretario de Meio Ambiente, Olegário Passos, para um dolce far niente em Brasília, com salário, casa, cama, mesa, roupa lavada, serviçais, transporte, mais vantagens que não sabemos e devem caber no orçamento de uma representação de Natal em Brasilia etc; tudo isso às expensas do indefeso contribuinte. Gasto dispensável, ainda mais numa crise desse tamanhão que obrigou a prefeita a dar calote até na empresa coletora do lixo urbano.

Com todas as contas atrasadas, o dever de casa e o serviço por fazer, recentemente a prefeita ainda achou um tempinho para ir a São Paulo, por razões de estado, assistir nada menos que ao show do U2. Foi com o bem amado – circula na blogosfera -, enquanto ficávamos nós, aqui, mal-amados, como testemunhas impotentes do desmanche de Natal…

De fato, Micarla não enxerga a realidade da cidade, em franco e avassalador processo de deteriorização. Várias escolas, por seu mau estado de conservação, oferecem risco às crianças; algumas parcialmente desabaram; escolas e creches sem merenda; postos de saúde sem medicamentos; paradas de onibus sem abrigo, onde o natalense queima ao sol e se enxarca debaixo da chuva; displicencia criminosa dos agentes municipais na fiscalização das empresas de ônibus que põem em risco o usuário, ao transformar motoristas em cobradores. E tudo isto com a omissão ou conivência da prefeita que reproduz um comportamento que fede a despreparo e alienação.

E há os calotes de que a prefeita não se envergonha; calotes especialmente contra os pobres artistas da nossa terra; calotes e mais calotes, a grande marca desta gestão que tem sido o chicote de Natal, é o calote. Um grande calote eleitoral que tem nos custado os olhos da cara.

Gestão sem planejamento, portanto sem rumo, claudica Micarla por toda a parte, como se a prefeitura fosse uma mera sala dos passos perdidos.

Não há registros de autistas com este comportamento.

 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O Estado Democrático de Direito e o Papel do Cidadão Crente

 Por Rafael Jácome
 
 
          Discutir política é sempre difícil, principalmente quando estamos diante de pessoas que estão desiludidas com os nossos representantes. É impressionante, porém, a postura de alguns irmãos em relação as suas atitudes anti política. Antigamente ela era tida como coisa do "satanás" pelas lideranças evangélicas e que crente não podia se misturar com essas coisas do mundo. Tal situação era no mínimo contraditória, tendo em vista que todo crente é um cidadão brasileiro. Os reflexos dessas posições exdrúxulas ainda persistem, em menor número, no meio de algumas igrejas evangélicas.
 
          Esta noite tive um amplo debate com alguns irmãos da terceira idade e foi difícil fazer entender a eles que num país democrático de direito, exercer o seu papel de cidadão, não é coisa de bruxaria, nem de satanás e nem mesmo uma ação pecaminosa; o crente não deixa de ser crente porque gosta e pratica a política.
 
          No meio do colóquio lembrei-me de um escrito que havia publicado meses atrás sobre este assunto. Aproveitei e li alguns trechos importantes e que definem a importância de contribuirmos com um país mais justo, honesto e verdadeiro:"... É comum perceber a aversão da maior parte dos crentes quando o assunto é colocado em pauta. As reações são as mais diversas possíveis, sempre excluindo o debate e deixando passar a oportunidade de uma conversa franca, honesta e decisiva que como cristãos devemos ter. Mas, para dialogar é preciso conhecer e saber verdadeiramente o que significa o termo “política”.

          Se não me falha a memória dos tempos de estudos do Seminário, antes de tudo é necessário distinguir três níveis que abrange este tema: 1) o político; 2) a ação política e 3) a politicagem.
        1) O Político é tudo que se refere à vida, estruturas, idéias e formas da sociedade; A palavra deriva do grego “polis” = cidade, como sinônimo de “civil” ou “civilidade”(do latim “civitas” = cidade). Assim sendo e neste sentido todas as formas de atividade humana na sociedade – quer de caráter econômico, cultural ou religioso – são “políticas”, enquanto se acham condicionadas pela escala de valores, as formas de convivência, as instituições e as instâncias de poder que vigoram nessa sociedade, e por sua vez influenciam sobre elas.

        Sob esta ótica podemos correr dois perigos bastante opostos entre si: a valorização da política como sendo a verdadeira dimensão da vida humana e tudo em função dela; e o apoliticismo ingênuo onde as pessoas prescindem ou mantêm neutralidade em relação a ela. Na verdade o “político” implica  na formação do juízo sobre valores e contradições e sobre as causas das contradições da sociedade. E o que é mais importante para nós crentes: implica também uma certa concepção do homem e daquilo que a sociedade deveria ser. O que devemos aprender é não defender dogmatismos políticos ou qualquer de outra espécie, absolutizando nossos próprios processos.

        2) A Política é o campo da atividade humana que visa especificamente administrar ou transformar as maneiras de convivência e as estruturas da sociedade, e isto mediante o exercício ou a conquista do poder. O que se entende por poder? Tanto o poder de governar, como outras formas de prestígio, autoridade ou influência na sociedade. Aqui também estão incluídas todas as instituições de representatividade da sociedade, inclusive as religiosas e, imprescindivelmente enquanto detêm alguma forma de poder, todas se encontram no campo político, mas não necessariamente no âmbito da política partidária. Isto é outra história. E por último:

        3) A Politicagem é a corrupção da atividade política, enquanto os interesses individuais se colocam a disposição de ambições particulares, de pessoas ou grupos, e é exercida mediante a manipulação de outras pessoas ou instituições, mediante a demagogia, que explora em benefício próprio as necessidades e esperanças do povo.

        O papel da Igreja e dos crentes é fundamental para dá uma resposta ao dever social e político das suas comunidades e a todos os cidadãos, orientando os critérios e juízos evangélicos, desmascarando contra as tentações e perigos da política, que levam a degradá-la em politicagem ou em totalitarismo. É também importante ter ações de combate aos políticos (= “politiqueiros”) oportunistas, desonestos e corruptos. Quando citei que a igreja está acima de qualquer estrutura política partidária, está claro que ela não pode envolver-se com nenhum partido, mas pode defender na sociedade os interesses fundamentais do homem.

(...) Sabeis que os que são reconhecidos como governadores dos gentios, deles se assenhoreiam, e que sobre eles os seus grandes exercem autoridade. Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.” (Mc 10.42-44)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Podemos Amar

Fonte: Agenda Boa Semente

"Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade."
" Mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados." (Hebreus 13.1-2; 1 Pe 4.8)

          O amor fraternal é a marca da nova vida que cada crente possui. "Nos sabemos que passamos da morte  para a vida, porque amamos os irmãos" (1 João 3.14). E lemos também: "Todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido." (1 João 5.1). E como deveria ser tal amor? Ardente e genuino.
 
         Mas você pode argumentar que os filhos de Deus têm tantas falhas que fica difícil amá-los. E você? Também não tem as suas? Em Sua graça, Deus nos perdoou de uma dívida tamanha que não deveríamos tropeçar nas faltas dos outros nem deixar de lhes demonstrar amor. O fato de todos teermos áreas fracas pode ser um estímulo para que oremos e sirvamos nossos irmãos. Se pensarmos na imensidão da graça divina que foi necessária para nos salvar, não acharíamos razão para reter nosso amor a ninguém, mesmo com os pecados que vemos neles.
   
         Os filhos de Deus que são agradecidos amam os outros porque Deus os amou e os comprou com o sangue de Seu próprio Filho. E de fato podemos amar nossos próximos, porque o "amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Rm 5.5)

Amar o Ano Inteiro

Por Rafael Jácome

            Final de ano é momento de reflexão, aliás tive um professor que sempre confessava que período natalino e festas de Ano Novo são balelas e incoerentes. Dizia sempre que o "espírito" comumente usado era mascarado por desejos e afetos esdrúxulos e insinceros. Eu ficava muito triste com suas palavras, porque desde de criança convivi com a minha família o clima de festa e confraternização. Entretanto, analisando friamente seu posicionamento, percebo que em parte ele tem razão: Por que somente nestes momentos as pessoas falam de amor, paz, concórdia, e, de quebra... falam do menino Jesus e da sua família.
 
           Foi quando um dia ele me abordou: "Rafael, você como homem evangélico vive o amor diariamente ou nos finais de ano? Se o mundo neste período fala em amor, não é muito pouco para os 365 dias do ano? Cara, o que precisamos é sair desta modo de consumismo e paradigmas sazonais."
 
          Na verdade a lógica do amor é outra. Quando leio a Bíblia em 1 Corintios, Capitulo 13, percebo a dimensão do verdadeiro AMOR. Vejamos:
 
{1}1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.  {1}
   {2}2 E ainda que tivesse  o  dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.  {2}
   {3}3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento  dos pobres,  e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.  {3}
   {4}4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,  {4}
   {5}5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;  {5}
   {6}6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;  {6}
   {7}7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.  {7}
   {8}8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;  {8}
   {9}9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.  {9conhecemos e, em parte, profetizamos.  {9}
   {10}10 Mas, quando vier o  que é  perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.  {10}
   {11}11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.  {11}
   {12}12 Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.  {12}
   {13}13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes  é  o amor.  {13}