segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fugir nem sempre é a melhor opção

Por Rafael Jácome


     Enquanto eu escrevia o texto anterior sobre a questão da seca, do episódio do homem que cometeu suícidio e da saída do nordestino da sua cidade natal, o famoso fenômeno do êxodo rural, me veio em mente que nem sempre fugir é a melhor opção. Vocês, meus caros leitores, irão concordar que diante de tantas adversidades, o melhor é enfrentar, vivenciar e contar com a ação de Deus .
 
     Na Bíblia encontramos vários trechos de exemplos negativos de aluguns nomes que desistem e outros positivos dos que perseveram na dor, no escuro da caverna, mas não fogem. No período histórico de Juízes em Israel, houve um tempo que existiu muita fome e seca em Belém. Nesse tempo ocorreu uma grande crise. Elimeleque e Noemi, juntamente com seus dois filhos Malom e Quiliom abandonaram a cidade e resolveram ir para Moabe, em busca de suas sobrevivências. Nela predominava a idolatria.
 
     Essa família que buscava a sua sobrevivência, encontrou ali a morte. Elimeleque e seus dois filhos morreram e Noemi ficou viúva e sem filhos.
 
     Muitas vezes em nossas vidas falta o básico para o nosso sustento, mas não é prudente deixar a nossa casa, o nosso Deus, para buscar resposta em Moabe. Devemos crer que Deus é verdadeiramente o dono da prata e do ouro e que, segundo o Salmo 23, Ele é o nosso Pastor e nada nos faltará. Muitos se aventuram e caem porque não era da vontade de Deus.
    
     Na fuga muitos perdem sua identidade de escolhidos e não esperam o momento da entrega do pão, das bençãos e dos milagres operados  pelo nosso Senhor. Lutar, perseverar, acreditar que o Todo Poderoso nunca nos abandona e, pela fé crermos que Ele conserva a nós e aos nossos familiares, não nos deixando morrer.

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