terça-feira, 29 de junho de 2010

PROGRAMA BOAS NOVAS NA MADRUGADA

Irmão Rafael Jácome

        Durante as madrugadas das quintas-feiras participo do Programa Boas Novas na Madrugada”, na Rádio Nordeste AM-900. Sua programação é voltada para o público que trabalha nesse horário e de muitos irmãos que gostam de ouvir a Palavra de Deus.

         A direção do programa é do Presbítero Nabucodonosor, um jovem pregador da cidade de Parnamirim, nascido no Evangelho e filho de pastor. Conhece bem a Igreja Assembléia de Deus do Rio Grande do Norte, o que facilita desenvolver com talento os quadros do programa. Divididos em quatro blocos, inicia-se com a abertura, oração, hinos e leitura da Palavra; o segundo com entrevistas a convidados; o terceiro com um debate entre os seus componentes e o último com o “despertar” do(a)s irmãos(ãs) que vão para o Culto Matutino em suas diversas congregações e finaliza com uma viagem virtual de helicóptero para as comunidades do estado com seus respectivos pastores e a saudação da PAZ DO SENHOR para cada um.

         A equipe é composta pelo Pb. Nabucodonosor, o Diácono Patrício Júnior, os irmãos João de Deus e Tomázio e este servo. Aguardamos você e receba sua vitória em NOME DE JESUS.

DEUS É FIEL!                Rafael Jácome

CULTO DA RESTAURAÇÃO

Irmão Rafael Jácome


        Convido os meus amigos a participarem amanhã, 30, do CULTO DA RESTAURAÇÃO. É um dia especial de muita oração e troca de testemunhos dos irmãos. Marca a RESTAURAÇÃO do nosso altar, isto é, da nossa vida com o Senhor na comunhão, na doação, na participação, na renovação da fé em Cristo Jesus.
        Muitas bençãos são atingidas, Deus opera milagres, salvação, restaura famílias e lares,... Enfim amado, é preciso você participar para receber a sua vitória.

        O Culto da Restauração ocorre todas as últimas quartas-feiras de cada mês , no Templo Central do alecrim (praça Gentil Ferreira), a partir das 9 até às 21 horas e é transmitido pela Rádio Nordeste AM – 900. Você, meu caro amigo, não pode perder. Estou lhe aguardando em NOME DE JESUS.

DEUS É FIEL!           Rafael Jácome

Irmão Rafael Jácome

DA TUTELA DO PECADO A SALVAÇÃO EM CRISTO 



        O apóstolo Paulo deixa muito claro que todos nós, sem exceção, estamos debaixo do pecado. Somos escravos do pecado e ele afirma que a nossa natureza é pecaminosa e instiga ao mal. Procuramos realizar aquilo que não é do agrado de Deus e do seu projeto para a humanidade. Em Rm.3.10-11 encontramos: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer... Não há quem procure a Deus e faça o bem. "

        No Salmo 14.1 a afirmação é taxativa: “Não há ninguém que faça o bem”, mesmo assim olhou o Senhor para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus (14.2). A verdade é que todos se desviaram do projeto divino do Pai. Da mesma forma encontramos no Sl.53 a expressão  contundente de que o homem “têm-se corrompido e têm cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem.” É, portanto, a iniquidade uma natureza, é o homem comum gerado no primeiro Adão, segundo a natureza do pecado.

        Teólogos afirmam que o invólucro da iniqüidade é a incredulidade, consequentemente é a rejeição a justiça de Deus e sua posição é a aversão e a rebelião as suas coisas. O próprio Davi reconheceu esta natureza em sua vida: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sl 51.5). É isto que nos torna inúteis. Observem o que cita o apóstolo Paulo:

Rm.3.13 A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;

Rm.3.14 cuja boca está cheia de maldição e amargura.

Rm.3.15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.

Rm.3.16 Em seus caminhos há destruição e miséria;

Rm.3.17 e não conheceram o caminho da paz.

Rm.3.18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.

        Entretanto, meus caros amigos, é possível se ver livre desta natureza pecaminosa. O rei Davi nos ensina no início do mesmo Salmo a suplicar a Deus: “compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade. E, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado.” (Sl 51.1-2). Da mesma forma Paulo reconhece que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, mas “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3.24-26)

        É esta a força nova dos que aceitam Jesus como o único e suficiente Salvador e a única condição de Deus para a salvação do pecador. É a fé em Jesus Cristo através da sua redenção e do seu sangue, que deu a vida por todos nós, que justifica e salva e dá continuidade ao projeto de Deus para a humanidade. Com Cristo foi crucificado o nosso velho homem e destruído o corpo do pecado, e não o sirvamos mais como escravo. (Rm 6.6).

        Em seus comentários sobre a Epístola de S. Paulo aos Gálatas, Martin Lutero destaca que “o principal ponto... da lei... é fazer os homens não melhores, mas piores; isto é, mostrar a eles seu pecado, para que, ao conhecê-lo, possam ser humilhados, atemorizados, machucados e quebrados, e por esse meio sejam impelidos a buscar graça, e assim a vir àquela bendita Semente (Cristo).”

        Busquemos ao Senhor Jesus Cristo. É Ele a nossa vitória sobre o pecado: “porque eu, mediante a própria lei, morri para lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e este viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2.19-20)

DEUS É FIEL!                               Rafael Jácome

O MITO DA CAVERNA E A LIBERTAÇÃO EM CRISTO

Irmão Rafael Jácome


        A aula era de filosofia e o professor Albert debatia sobre o mito da caverna. Como um bom alemão o seu sotaque era forte para expressar-se em italiano, mas conseguia transmitir suas idéias para nós. Expôs toda sua teoria sobre o assunto e trouxe para a realidade da vivência cristã.

        Greg, um dos meus melhores amigos para debates desta natureza, esperava ansioso para discutir comigo suas interpretações, na certeza que iria polemizar. Não deu outra: pegou todo o contexto do exemplo de Platão e adaptou ao mundo cristão, mais ou menos assim:

- Rafael preste atenção! No mito narrado por Platão, os seres humanos aprisionados na caverna, permaneciam com os corpos sempre no mesmo lugar, sem que direcionassem o olhar para fora dela. Eram iluminados por uma fogueira que criava sombras todas as vezes que algo passava perto da entrada da caverna. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, tudo o que eles viam e conheciam eram projeções dessas coisas, e não as coisas propriamente ditas, certo? – Perguntava Greg para ir aos poucos formalizando seus pensamentos, e continuava:

- Eles acreditavam que aquelas sombras eram reais, de forma que não se questionavam se haveria algo além das coisas percebidas na caverna. Mas, o que aconteceria quando um dos homens tomasse a iniciativa de investigar se existe uma realidade que transcende o usualmente percebido e abandonasse a caverna? Antes de tudo ao sair, não conseguiria ver com nitidez as coisas, já que a ausência de luz ofuscaria sua visão. Ao se acostumar com a luz do sol, esse homem veria as coisas na sua totalidade de cores e formas, descobrindo que durante toda sua vida não vira senão sombras de imagens e que somente agora está contemplando a própria realidade. Isto é o que aconteceria com ele, mas, o que ocorreria no seu retorno quando contasse sua experiência para seus colegas?

- Perguntou Greg com todo seu entusiasmo. Não deixou nem eu responder e concluiu:

- Os seus amigos estão entretidos com a contemplação das sombras, e esse homem liberto das ilusões, se propõe a comunicar o que ele descobriu na realidade exterior. Entretanto, aqueles que permaneceram na caverna, zombariam dele, não acreditariam em suas palavras, pois não estavam preparados para receber essa revelação libertadora, preferindo então as sombras das coisas. Concluo caro Rafael – dentro da lógica cristã, quem é que se liberta e sai da caverna? O crente. O que é a luz exterior do sol? A Palavra de Deus “...E a verdade vos libertará” (Jo 8.32) Qual o instrumento que liberta o crente e com o qual ele deseja libertar os outros? A vivência evangélica e é por causa dela que os outros zombam, espancam e matam o crente, porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro. E Jesus ressaltou: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.” (Jo 14 – 1-12).

DEUS É FIEL!                          Rafael Jácome

segunda-feira, 28 de junho de 2010

BAIRRO DIX-SEPT-ROSADO

Consultor: Rafael Jácome

        Antigo bairro do Carrasco, atualmente Dix-Sept Rosado, era continuação do Alecrim e, juntamente com Lagoa Nova, constituía uma das áreas suburbanas de Natal.

         O bairro possui quatro equipamentos de saúde, dois Municipais, um Privado e um Filantrópico. Em relação à Educação, a área tem 14 escolas, três municipais, cinco estaduais e seis particulares, além de uma unidade da Universidade Potiguar.

         O bairro tem 16.141 habitantes, 3.970 domicílios particulares permanentes e uma densidade demográfica de 144,93 hab/ha. Cerca de 98 % da população residente do bairro residem em unidades unifamiliares, sendo que 63,72 % dos domicílios particulares permanentes já estão quitados e 29,32 % desses imóveis são alugados.

          Em relação à infra-estrutura, o abastecimento de água é realizado através de rede geral em 99,67 % dos domicílios (3.957), o lixo é coletado pela prefeitura em 3.944 domicílios (99,35%). O tipo de esgotamento sanitário predominante na região é a rede geral de esgoto ou pluvial, correspondendo a 67,44 % desses domicílios, porém, em alguns desses domicílios, é utilizado a fossa séptica (16,25 %) e rudimentar (16,10 %).

         Ao se observar os dados acima, percebe-se que em relação à infra-estrutura a área não apresenta tantos problemas.

         Quando as pessoas responsáveis por esses domicílios são analisadas quanto à sua escolaridade, chega-se aos seguintes resultados: 32 % dessas pessoas estudaram entre 3 e 4 anos, 18,11 % não têm instrução ou estudaram menos de 1 ano, 15,77 % estudaram entre 1 e 3 anos e cerca de 15,79 % estudaram entre 11 e 14 anos.

         Em relação à renda dessas famílias, o rendimento nominal médio é de 3,5 SM, sendo que 39 % dos responsáveis recebem entre 1 e 3 SM, 24,77 % não recebem nem um salário mínimo e 11,83 % recebem entre 5 e 10 SM.

         Existem 207 vilas, 34 loteamentos e duas favelas: Favela 13 de Maio, com uma população de 1.135 habitantes, 233 unidades habitacionais e 245 famílias, localizada no leito de rua, no plano, é área foreira; Favela Nascimento de Castro, com 750 moradores, 160 unidades habitacionais e 168 famílias, é localizado no plano, em terreno foreiro.

         As duas favelas totalizam 1.885 habitantes em 393 unidades residenciais, ou seja, 11,7 % dos moradores do bairro, residem em favelas, numa média de 4,8 moradores por domicílio.

         O Bairro está inserido na Zona Adensável – 1, segundo o macrozoneamento estabelecido pela Lei Complementar nº 07/1994. Os índices urbanísticos previstos para essa zona, podem exceder ao básico, mediante outorga onerosa, chegando ao limite máximo de 300 hab/ha para densidade e 3,0 para o coeficiente de aproveitamento.

         O estoque de área edificável é de 50.000 m2 para uso residencial e 25.000 m2 para uso não residencial.

A PAZ DO SENHOR!                             Rafael Jácome

OS MINISTROS E DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS

Irmão Rafael Jácome


1Co.4.1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.

1Co.4.2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.

1Co.4.3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.

1Co.4.4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.

1Co.4.5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. A vanglória dos coríntios. A humildade e autoridade do apóstolo

1Co.4.15 Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo.

1Co.4.16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.

1Co.4.17 Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja.

1Co.4.18 Mas alguns andam inchados, como se eu não houvesse de ir ter convosco.

1Co.4.19 Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude.

1Co.4.20 Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude.

1Co.4.21 Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?

DEUS É FIEL!                       Rafael Jácome

domingo, 27 de junho de 2010

GANA, VITÓRIA E POBREZA CRÔNICA

Consultor: Rafael Jácome


        Finalmente um país do continente africano passa para as quartas de finais da Copa do Mundo. A conquista de Gana foi suada, brigada e na prorrogação, mas o que importa segundo Dunga é o resultado. Mas enquanto o mundo assistia a partida desta nação, eu estudava a sua situação política, social, cultural e econômica.

        Gana está situada no golfo do Guiné, na parte ocidental da África, alguns graus ao norte do Equador.   Conquistou sua independência em 1957, tendo por lema: “É melhor ser independente para governar sozinho, bem ou mal, do que ser governado por outros.” Em referência as diversas vezes que foi dominada por outros países, iniciando por Portugal.

         Se o lema era “bem ou mal”, a história confirma que precisam melhorar muito em suas políticas públicas. É um dos países pobres do mundo com 31.5% da população vivendo na linha abaixo da pobreza (1999). Sua taxa de natalidade é de 23,97 nascimento/1.000população (2005 est); com taxa de mortalidade de 10,84/1.000; expectativa de vida de 56 anos (2005); 350.000 pessoas contaminadas com o vírus da HIV/AIDS, com 30.00 mortes (2003).

         Rico em recursos naturais, suas maiores fontes de renda são a agricultura, a extração de madeira e a mineração. A agricultura é a atividade que mais emprega com 60% da mão de obra, a maioria pequenos produtores. Sua renda per capita é de U$ 2.300 (dois mil e trezentos dólares), duas vezes mais dos países pobres da África do oeste. Sua dívida externa é de U$ 7.396 (sete bilhões, trezentos e noventa e seis). Baseada no estímulo às exportações de cacau, gás, petróleo e, também, de minerais (ora prata, ora manganês), a economia não criou um número de empregos suficiente. Os poucos que há são malpagos.

         Isso provocou migrações internas e externas, das quais a mais conhecida é a de profissionais do setor de saúde. O êxodo mais importante diz respeito a milhares de jovens, pouco formados, mas instruídos, cujas rendas permitem – quando bem-sucedidos no exterior – que um grande número de famílias se mantenha acima do limiar de pobreza. Entre os muitos funcionários demitidos na época das reformas liberais adotadas nos anos 1980-1990, poucos encontraram trabalho. As fileiras desses desempregados durante muito tempo foram ampliadas pelo êxodo rural provocado pela pauperização dos campos.

         Em 2000, 80% da população ativa exerce alguma atividade no setor informal: por exemplo, camelôs não regulares. Na maior parte das grandes cidades, esse fenômeno derrota as autoridades, que respondem com medidas de segurança. Na verdade, as dificuldades da vida cotidiana e a corrupção cada vez maior corroeram a confiança que a população tinha no partido do poder — o Novo Partido Patriótico (NPP). País-símbolo, Gana não conseguiu traçar a via de um desenvolvimento autônomo, nem colocar em ação as transformações socioeconômicas necessárias.

         Em questões ambientais foram realizados com o governo de Gana acordos internacionais e tratados para a Biodiversidade, Mudanças Climáticas-Protocolo de Kyoto, Desertificação, Espécies ameaçadas, modificação ambiental, Lixo tóxico, Lei do mar, Proteção da camada de ozônio, Limpeza de navios, madeira tropical 83, madeira tropical 94 e pântanos. Foi assinado, mas ainda não ratificado o acordo de Conservação da vida marinha.

          Na religião os cristãos formam o maior número, seguidos pelos islamitas e outras crenças. Em termos de missões evangélicas encontramos várias Igrejas de diversas denominações com trabalhos voltados para a divulgação do Evangelho, levando solidariedade e amor para as comunidades carentes.

DEUS É FIEL!                 Rafael Jácome

terça-feira, 22 de junho de 2010

BAIRRO LAGOA AZUL

Consultor: Rafael Jácome

        O movimento de expansão urbana em direção à periferia natalense propiciou o surgimento do bairro Lagoa Azul. Ele possui topografia acidentada, e é o maior em área no município de Natal, com 1.299,90 ha. Com o incremento da política habitacional, foram construídos no local dois conjuntos residenciais.

        Os moradores do lugar reivindicam uma política de preservação das áreas verdes ainda existentes no bairro, a remoção de favelas para onde houvesse infra-estrutura favorável, visando a preservar as dunas do lugar, além de soluções para os loteamentos e a proibição de construir nas áreas junto às lagoas.

      O bairro possui 12.225 domicílios particulares permanentes com uma população de 50.413 habitantes, sendo um bairro muito pouco adensado (38,78 hab/há). As áreas mais adensadas localizam-se próximas aos limites do bairro Pajuçara, que está fora da faixa de influência da via férrea e perto da estação Nova Natal.

        Possui 22 escolas, nove municipais, oito estaduais e cinco particulares, é importante frisar que 12 são creches/pré-escolas. A área só possui dois centros de saúde municipais.

         O tipo de domicílio particular predominante é a residência unifamiliar. Cerca de 99,50 % da população local mora em casas, sendo que 54,97 % desses domicílios já estão quitados e 28,20 % em quitação.

         De acordo com o Censo 2000, 97,42 % dos domicílios estão conectados à rede geral de abastecimento de água, 97,23 % dos imóveis têm o lixo coletado. Em relação ao esgotamento sanitário, apenas 1 % desses domicílios estão conectados à rede geral do esgoto. O tipo de esgotamento mais utilizado na região é a fossa séptica (67,10 %).

        Quanto ao grau de escolaridade, cerca de 34 % dos chefes dos domicílios estudaram entre 4 e 7 anos, 17 % de 8 a 10 anos e 16 % 11 a 14 anos.

         Em relação ao rendimento dos chefes de domicílios, o valor do rendimento nominal médio mensal é de 2,35 SM. Cerca de 40 % dos responsáveis pelos domicílios ganham entre 1 a 3 SM.

         O bairro tem cinco favelas com 13.925 habitantes e 2.816 unidades habitacionais. Cerca de 27% da população do bairro mora em favelas, com uma média de 4,9 moradores por unidade residencial.

As favelas são as seguintes:

 José Sarney com uma população de 12.415 habitantes, 2.516 unidades habitacionais, 2.648 famílias, situada na área verde e leito de rua do Nova Natal, em uma depressão;

 Lot. Cidade Praia, com uma população de 535 moradores, 87 unidades habitacionais e 92 famílias, localizada na área verde do município e alagadiço;

 Piratininga, com uma população de 590 moradores, 127 unidades habitacionais e 134 famílias, localizada no leito de rua, na área verde do conjunto Gramoré e nas dunas;

 Gramoré, com uma população de 300 habitantes, 53 unidades habitacionais e 59 famílias, localizada nas dunas;

 Pirassununga com uma população de 85 habitantes, 33 unidades habitacionais e 35 famílias, localizada na área verde do conj. Gramoré e nas dunas.

Os conjuntos habitacionais são os seguintes:

 Nova Natal com 2.863 unidades habitacionais, 12.884 habitantes;

 Eldorado com 349 unidades habitacionais, 1.438 moradores;

 Conjunto Cidade Praia com 199 unidades habitacionais e 820 moradores;

 Gramoré com 1.708 unidades habitacionais e 7.686 moradores.

         O bairro de Lagoa Azul é parte integrante da Zona de Adensamento Básico. Consta, neste bairro, parte da Zona Especial de Preservação Ambiental (ZPA – 9), que cobre o complexo de lagoas e dunas ao longo do Rio Doce, ambiente de potencial, paisagístico e turístico.

A PAZ DO SENHOR!                             Rafael Jácome

BAIRRO N. Sra. DA APRESENTAÇÃO

Consultor: Rafael Jácome

         O bairro surgiu na década de 80 e consolidou-se a partir da construção de conjuntos habitacionais na região. Por situar-se à margem da BR 406 e nas proximidades do Distrito Industrial de Natal, suas terras se beneficiaram com a construção de infra-estrutura de serviços, transportes e pequenos comércios.

          É um dos bairros onde proliferam loteamentos por, até pouco tempo, dispor de áreas vazias que permitiram sua expansão até as fronteiras municipais Norte / Noroeste e com o Distrito Industrial.

         A região é pouco adensada, sendo tal fato mais acentuado nos limites do bairro com o município de Extremoz. O bairro tem 13.948 domicílios particulares permanentes, uma população residente de 56.522 habitantes e uma densidade demográfica de 55,07hab/ha.

         A área possui 12 estabelecimentos de ensino, quatro municipais, um Estadual e sete particulares; dois centros de saúde municipal e um Hospital Estadual.

         A Estação de Tratamento de Água da CAERN – Cia de Águas e Esgotos do RN também está localizada no bairro. Cerca de 99 % da população reside em casas, 64,44 % dos domicílios foram quitados, 13,39 % estão em fase de quitação e 13,16 % são alugados.

         Em relação ao abastecimento de água, 90,88 % dos domicílios do bairro estão ligados à rede geral. O lixo de 96,65 % das residências do local é coletado por serviço de limpeza da prefeitura e cerca de 1 % desses domicílios queima o lixo na própria propriedade.

         O tipo de esgotamento sanitário mais utilizado (64,09 % dos domicílios) é a fossa rudimentar, considerada pelo IPEA, como inadequada e poluidora. A segunda forma mais utilizada (32,68 %) é a fossa séptica, considerada como adequada.

        Quanto às classes de rendimento, o valor do rendimento nominal médio mensal é de 2,62 SM. Cerca de 10 % dos moradores não possuem rendimentos, sendo que esses casos aparecem mais na parte onde o bairro faz limite com o município de Extremoz.

Existem cinco conjuntos habitacionais no bairro:

 Parque dos Coqueiros, com 2.088 unidades habitacionais e 9.3936 moradores;

 Alvorada IV, com 260 unidades habitacionais e 1.170 moradores;

 Alamedas das Fronteiras, com 50 unidades habitacionais e 201 habitantes;

 Planícies das Mangueiras, com 76 unidades habitacionais e 306 habitantes;

 Icapuí, com 96 unidades e 387 moradores.

         Cerca de 20,3% dos moradores do bairro, residem em conjuntos habitacionais, em média 4,5 habitantes por unidades residencial. Além dos conjuntos, a área também possui 12 loteamentos e cinco favelas:

Favelas /População /Unid.Hab./ Nºde Famílias /Observações

Olho d’Água: /760  /  117/ 131/            Plano / Leito de Rua;

Santarém: 130/ 43/ 48/       Patr. Est. e Mun. / Irregular

Leito de Rua;

Boa Sorte: 670/ 130/ 133/ Área Verde do Lot. Boa Sorte / Lagoa;

Jardim Primavera: 1.120/ 280/ 52 / Área da Lagoa; e

Jardim Progresso: 136/ 34/ 34/ Área da Lagoa.

TOTAL:  2.816    /     604 /     398 -

         Apenas 5% da população do local moram em favelas, com uma média de 4,7 habitantes por unidade residencial. O bairro encontra-se inserido na Zona de Adensamento Básico.

A PAZ DO SENHOR!                  Rafael Jácome

BAIRRO POTENGI

Consultor: Rafael Jácome


         A área do Bairro Potengi caracteriza-se como de implantação totalmente planejada, composto por grande concentração de conjuntos habitacionais horizontalizados, de traçados regulares e bem definidos. É um dos bairros mais populosos do município.

            A construção de conjuntos habitacionais foi a grande responsável pela expansão da área, favorecendo o aparecimento de pequeno comércio e de empresas prestadoras de serviços. Com a duplicação da Av. João de Medeiros Filho – artéria principal do bairro – surgiram filiais de empresas de médio porte, além da produção de novas moradias.

          A área possui 52 estabelecimentos de ensino, sete creches e 31 pré-escolas, além de 11 equipamentos de saúde, sendo que um é particular, os restantes são municipais. O bairro também possui um Terminal Rodoviário, uma unidade da Faculdade de Natal e está em construção a sede da Universidade Estadual -UERN e o Centro de Cultura.

         O bairro do Potengi tem 56.259 habitantes, 13.505 domicílios particulares permanentes e uma densidade demográfica de 68,25 hab/ha. É uma área essencialmente residencial, onde 99 % dos moradores do bairro moram em casas. Cerca de 42,59 % desses moradores ainda estão quitando o imóvel, 38,17 % já quitaram e 14,36 % das residências são alugadas.

         Em relação à infra-estrutura, a área não apresenta problemas. O abastecimento de água é realizado através de rede geral em 99 % dos domicílios, a coleta de lixo é feita em 99 % das residências e o tipo de esgotamento sanitário predominante é o da fossa séptica.

         Quando comparamos a área estudada do Potengi com outras influenciadas pelo sistema, nota-se que as pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes possuem mais anos de estudo. A média do bairro é de 4 a 7 anos de estudo, porém cerca de 19% dos responsáveis pelos domicílios têm de 8 a 10 anos de estudo.

         O rendimento nominal mensal médio é de 2,65 SM, sendo que um número considerável de moradores recebe entre 3 a 5 SM (18,69 %), enquanto 17 % dos moradores recebem entre 5 e 10 SM.

O bairro tem 11 conjuntos habitacionais:

 Potengi, com 379 unidades habitacionais e 1.706 habitantes;

 Soledade I, com 540 unidades habitacionais e 2.430 habitantes;

 Soledade II, com 1.945 unidades habitacionais e 8.753 habitantes;

 Panorama I e II, com 340 unidades habitacionais e 1.530 habitantes;

 Panatis I e III, com 1.123 unidades habitacionais e 5,053 habitantes;

 Panatis II (Promorar), com 220 unidades habitacionais e 990 habitantes;

 Santa Catarina com 2.200 unidades habitacionais e 9.900 moradores;

 Santarém com 2.759 unidades e 12.483 moradores;

 Morada I e II (C.N.B.) com 144 unidades e 648 moradores;

 APERN com 48 unidades e 198 moradores

 Planície das Mangueiras, com 76 unidades e 342 moradores.

         Cerca de 80% dos moradores do bairro residem nesses conjuntos habitacionais, com uma média de 4,4 moradores por domicílio. Além dos conjuntos, o bairro tem 12 loteamentos e duas favelas. Uma delas é chamada de “Km 08”, com uma população de 180 habitantes, 38 unidades habitacionais e 40 famílias. Esta favela está localizada em área de manguezal e sobre a faixa de domínio ferroviária.

         A segunda favela é chamada de Serraria, com uma população de 150 habitantes, 26 unidades e 27 famílias. Esta comunidade localiza-se sobre o leito da rua e também em área de manguezal. Somente 0,6% da população do bairro mora em favelas, em média 5,16 moradores por unidade habitacional.

         Segundo o Plano Diretor de Natal – Lei Complementar nº 07/94 e 22/99, o bairro de Potengi está inserido na Zona Adensável 2. Nessa zona são incentivados os usos não residenciais, para os quais o coeficiente de aproveitamento máximo é de 4,5. Paro o uso residencial, a densidade máxima prescrita é a básica, de 225 hab/ha. O estoque de área edificável é de 150.000m2 para uso não residencial.

         A Lei Complementar nº 07/94 e 22/99, Plano Diretor de Natal estabeleceu, para essa zona, o coeficiente de aproveitamento máximo de 1,8 e a densidade máxima de 225 hab/ha.

A PAZ DO SENHOR!                                          Rafael Jácome

Consultor: Rafael Jácome


Bairro Igapó

         O Igapó era antiga povoação de Aldeia Velha, sede da taba dos índios Potiguares. Seu nome significa, sítio abandonado, pântano, banhado, alagado. Em seu domínio, em 1916, foi inaugurada a ponte sobre o Rio Potengi para dar passagem aos trens da Estrada de Ferro Central, que ligavam Natal ao interior do Estado. Durante muito tempo, a ponte permaneceu como único meio de ligação entre a Capital e os municípios do Norte do Estado.

         O bairro tem 15 escolas, sendo que seis são creches. Em relação à saúde, Igapó possui três centros de saúde municipal e uma clínica particular.


         Tem uma população residente de 27.032 habitantes, 6.806 domicílios particulares permanentes e uma densidade de 125,30 hab/há. Cerca de 99 % dos domicílios são casas, sendo que 64,93 % já estão quitados e 25 % são alugados. A área em torno da via férrea é residencial, caracterizada por comércio apenas local.

         As pessoas responsáveis pelos domicílios têm uma baixa escolaridade, em média com 4 a 7 anos de estudo. É importante também destacar que cerca de 14 % das pessoas responsáveis pelos domicílios são sem instrução ou possuem menos de 1 ano de estudo.

         Quanto à coleta de lixo, cerca de 99 % dos domicílios têm o lixo coletado, segundo os dados dos setores censitários. Segundo os mesmos dados, em 99,09 % dos domicílios particulares permanentes, o abastecimento de água é realizado através da rede geral.

         O tipo de esgotamento sanitário usado em cerca de 50 % dos domicílios é a fossa rudimentar e apenas 24 % dos domicílios são ligados à rede geral.

         O bairro tem cinco conjuntos habitacionais:

 Igapó, com uma população de 509 habitantes e 113 unidades habitacionais;

 I.P.E., com 144 habitantes e 32 unidades habitacionais;

 Nova Igapó, com 126 habitantes e 28 unidades habitacionais;

 Manoel Leopoldo, com 571 habitantes e 144 unidades habitacionais.

         Cerca de 5,8% da população do bairro residem nesses conjuntos, com uma taxa de 4,3 moradores por domicílio. Além dos conjuntos habitacionais, o bairro tem 12 loteamentos e não constam favelas na área estudada.

         Segundo o Plano Diretor de Natal – Lei Complementar nº 07/94 e 22/99, o bairro de Igapó está inserido na Zona Adensável 2. Nessa zona são incentivados os usos não residenciais, para os quais o coeficiente de aproveitamento máximo é de 4,5. Para o uso residencial, a densidade máxima prescrita é a básica, de 225 hab/há. O estoque de área edificável é de 50.000m2 para uso não residencial.

A PAZ DO SENHOR!                                         Rafael Jácome

A COPA DO MUNDO E A ÁFRICA DO SUL

Consultor: Rafael Jácome


        Apesar da honrosa participação da África do Sul na Copa do Mundo, a sua seleção foi a primeira de um país sede a não passar para a fase seguinte. Lamentações à parte, este evento está despertando na humanidade a valorização da cultura mundial, principalmente a dos países africanos. É bonito ver o encontro de várias pessoas do mundo inteiro se interagindo, brincando, pulando, soprando as “gugunzelas” de som exurdecedor, comunicando-se em línguas diferentes.

        A diversidade cultural é tão impressionante que sensibiliza até quem não gosta de futebol. Mas, é preciso ter também uma visão crítica da realidade dos países africanos, caracterizados pela contradição do belo e da miserabilidade, da ambiguidade entre ricos e pobres. A própria história da África do Sul é o maior exemplo: Um país marcado pela segregação racial e pelo estigma da soberania branca.

         O mundo por muito tempo acompanhou a trajetória do aparthaid e sua filosofia de perseguição aos negros. Tudo era proibido, desde a utilização de banheiros públicos ao acesso as praias, pois os espaços dos brancos não podiam ser usados pelos negros. Nos anos 80 o mundo começou a perceber as aberrações deste sistema e ocorreram movimentos contrários a sua estagnação. Na Europa diversos artistas, cantores e bandas famosas do mundo, organizaram um grande evento no antigo estádio de Wimbledom na Inglaterra, com o título “FREE MANDELA”, em homenagem ao grande líder daquele país que estava preso. Repercutiu e assim iniciou-se uma grande campanha contra o aparthaid que culminou com sua queda.

         Mas qual é a realidade hoje? O bispo negro Anglicano Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobre da Paz e uma das grandes vozes que se levantaram contra a segregação racial, continua defendendo os interesses das populações mais pobres. Além da sua atividade episcopal exerce uma grande influência na política sul-africana, através de suas duras críticas aos governantes, as ações contínuas de corrupção, a ineficácia para a resolução de problemas ligados a pobreza e com os recentes surtos de xenofobia.

         Apesar do fim do apartheid o índice de pobreza é grande e ainda existe a proibição da presença de negros em alguns locais. Desmond Tutu critica a elite política pelo descaso e por tirar proveito da corrupção ativa.

         Enquanto o mundo volta sua atenção para a maior competição futebolística, com apresentações de imagens fabulosas do continente africano e suas riquezas, esconde a realidade social, econômica, cultural e política de seus países que necessitam de políticas públicas que minimizem a pobreza e o estado de miserabilidade reinante neste grande continente.

JESUS TE AMA!                                        Rafael Jácome

sexta-feira, 18 de junho de 2010

EXORTAÇÃO A CONSERVAR A LIBERDADE CRISTÃ

Irmão Rafael Jácome





Gl.5.1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.


Gl.5.2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.


Gl.5.3 E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.


Gl.5.4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.


Gl.5.5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.


Gl.5.6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade.


Gl.5.7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?


Gl.5.8 Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.


Gl.5.9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.


Gl.5.10 Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação.


Gl.5.11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.


Gl.5.12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.


Gl.5.13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade.


Gl.5.14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.


Gl.5.15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.


As obras da carne e o fruto do Espírito


Gl.5.16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.


Gl.5.17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.


Gl.5.18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.


Gl.5.19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,


Gl.5.20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,


Gl.5.21 invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.


Gl.5.22 Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.


Gl.5.23 Contra essas coisas não há lei.


Gl.5.24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.


Gl.5.25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.


Gl.5.26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.


DEUS É FIEL!                          Rafael Jácome

quinta-feira, 17 de junho de 2010

BARRO SALINAS

Consultor: Rafael Jácome




         Até a década de 40, Salinas tinha um cais de onde era feito o transporte de mercadorias e passageiros via fluvial. Na década de 50 houve uma tentativa infrutífera de se instalarem salinas no local.

        Após o fechamento das salinas, na década de 70, foi ali instalado um projeto de criação de camarões em cativeiro. O Projeto Camarão tornou-se realidade, em 1973, funcionou plenamente até 1976, com repercussão no Brasil e fora dele.

        Depois disso, mudanças político-administrativas no governo estadual fizeram reduzir a expressividade do projeto. A partir de então, a área foi ocupada por habitações precárias e irregulares, sem condições ideais de habitabilidade.

        Essas habitações ficaram conhecidas como Favela Beira-Rio que, recentemente – 2002, foi urbanizada, recebendo calçamento, iluminação, drenagem, posto policial e um muro de contenção par evitar alagamentos provocados pelas águas do rio Potengi, que constantemente ameaçavam os moradores locais. Além disso, foram construídas 51 novas casas e mais de 160 foram reformadas, beneficiando 211 famílias.

         A favela possui 550 habitantes, cerca de 62% da população local do bairro, 125 famílias e 112 unidades habitacionais, correspondendo em média à 4,9 moradores por domicílio.

        O bairro possui 203 domicílios particulares permanentes, 883 habitantes e uma densidade de 1,05 hab/há. Os 883 habitantes do bairro residem em casas, sendo que 87% desses imóveis já foram quitados e 8,4% são alugados.

        Em 90% dos domicílios, a forma de abastecimento de água é realizada através de rede geral, 82% do lixo é coletado e 11% do lixo é queimado na propriedade. Em relação ao tipo de esgotamento sanitário, 61% do esgoto é jogado no Rio Potengi e 30% dos domicílios utilizam fossa séptica.

        O rendimento nominal médio mensal é de 1,69 SM. Cerca de 30% das pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes recebem até 1 SM, 17% de 1 a 3 SM e 47% desses chefes não têm rendimento.

        O bairro possui um loteamento chamado Conjunto Residencial Jardim das Flores e somente uma creche municipal. Salinas faz parte da Zona de Adensamento Básico, cujos parâmetros urbanísticos são de 225 hab/há para densidade máxima e 1,8 para coeficiente de aproveitamento máximo.

        Ainda há uma área frágil, do ponto de vista ambiental, a ser regulamentada – a ZPA 8, que compreende o estuário do Rio Potengi e o Manguezal.

A PAZ DO SENHOR!                   Rafael Jácome